Estimativa dos estoques de biomassa e nutrientes em florestas secundárias na Amazônia central
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Ciências de Florestas Tropicais - CFT
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5047 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4774013Z2 |
Resumo: | Este trabalho avaliou a fertilidade do solo, os teores, os estoques e a distribuição de carbono e nutrientes, em partes das árvores (folhas, galhos finos e grossos, troncos, raízes finas e grossas), de duas florestas secundárias de diferentes históricos e idades. Foi feita uma modelagem, com equações alométricas para determinar a distribuição dos estoques dos nutrientes. Este estudo, desenvolvido na região norte de Manaus (EEST/INPA): 1) área da ZF-2 onde foi feito o corte da floresta primária em 1981 e logo em seguida o abandono (1982) e 2) área da S-8, que sofreu corte, queima e abandono em 1991 teve por objetivo determinar os teores médios de carbono e nutrientes nas partes das árvores das duas capoeiras (ZF-2 e S-8) que variaram de: C: 38 dag kg-1 (casca da raiz grossa) a 52 (galho fino e folhas); N : 3,0 g kg-1 (tronco) a 20,5 (folhas); P : 0,1 g kg-1 (raiz fina e tronco) a 0,8 (folhas); K : 1,0 g kg-1 (tronco) a 6,7 (folhas); Ca : 1,0 g kg-1 (galho grosso) a 15,8 (casca do tronco); Mg : 0,4 g kg-1 (galho grosso) a 2,5 (folhas); Mn : 21 mg kg-1 (raiz grossa) a 185 (folhas); Fe : 17 mg kg-1 (galho grosso) a 400 (raiz fina); Cu : 2,6 mg kg-1 (galho grosso) a 9,2 (folhas); Na : 160 mg kg-1 (galho grosso) a 1000 (casca da raiz grossa) e Zn : 6,0 mg kg-1 (galho grosso) a 36 (casca do galho grosso). As maiores concentrações de C, N, P, K, Mg, Mn, Cu e Zn foram encontradas nas folhas, nas duas áreas. Os teores e os estoques apresentaram diferença significativa (p<0,05) para todos os nutrientes, quando se avaliam partes dos indivíduos arbóreos, explicados pela diferença de constituição, estrutura e comportamento de cada indivíduo arbóreo. Para os diferentes históricos de uso e idade, apenas os teores de C e P, não apresentaram diferenças significativas (p<0,05). Porém, para os estoques, não foi encontrada significância (p>0,05) para nenhum dos nutrientes, o que reflete a similaridade dos indivíduos nas duas áreas de estudo. Foram testados nove modelos com a finalidade de estimar os estoques de nutrientes em indivíduos arbóreos, objetivando definir o modelo mais adequado e representativo da região de Manaus. O melhor modelo analisado foi o não-linear que utilizou apenas o DAP (Pnut = β0 Di β1), com melhores resultados para o C (r2 0,91; Syx %8,10) e Fe (r2 0,95; Syx % 5,89). Os três solos avaliados (incluindo uma área de floresta primária), só apresentaram diferenças significativas (p<0,05) para os nutrientes K, Fe e Mn. Contudo, observando as diferentes profundidades, a camada de 0-2,5 cm apresentou as maiores concentrações de nutrientes, o que se deve à presença da serapilheira e influência direta da disponibilidade de matéria orgânica, onde apenas o Fe não apresentou diferença significativa (p>0,05), explicado pelo Fe ser um elemento puco móvel, nãso ciclado biologicamente (mas transportado para a superfície por cupins, formigas etc). |