Alometria, estoque e dinâmica da biomassa de florestas primárias e secundárias na região de Manaus (am)
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Ciências de Florestas Tropicais - CFT
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/4966 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769981A2 |
Resumo: | A floresta desempenha um papel ambíguo no balanço de carbono trocado entre biosfera e atmosfera. Às vezes é fonte de gases de efeito estufa durante o processo de uso alternativo do solo. Outras vezes é sumidouro quando está sob manejo florestal ou mesmo em condições naturais. Depois da divulgação do 4º Relatório de Avaliação do IPCC, todas florestas ganharam destaques, em especial, a floresta amazônica. Em qualquer situação, é necessário dispor de métodos, confiáveis e passíveis de auditagem, para estimar os estoques de carbono da floresta e as diferenças com o passar do tempo. Este trabalho foi desenvolvido sob esta questão de fundo utilizando, como área demonstrativa, o experimento de manejo florestal do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, na região de Manaus, Amazonas. Foram utilizados os seguintes arquivos de dados: peso fresco da parte aérea da floresta primária (n = 494), peso fresco de raízes grossas da primária (n = 131), peso fresco da parte aérea de capoeiras (n = 252 de 14 anos e n = 341 de 23 anos), peso fresco de raízes de capoeiras (n = 65) e 12 parcelas permanentes de 1 ha cada de uma área manejada sob diferentes intensidades de corte, desde 1987. As hipóteses foram levantadas tanto para os modelos alométricos, como também para as diferentes relações dendrométricas e dinâmica da floresta. O peso fresco total (parte aérea + raízes grossas) pode ser estimado utilizando os seguintes modelos alométricos para floresta primária: PF = 2,7179 * DAP 1,8774 (r2 = 0,94 e sy.x = 3,9%) e PF=0,5521*DAP1,6629*HT0,7224 (r2 = 0,95 e sy.x = 3,7%). Foram desenvolvidos também modelos para diferentes componentes de biomassa, tanto para a floresta primária, como para duas capoeiras de 14 e 23 anos de idade. Os teores de água e de carbono foram bem consistentes confirmando, em parte, as informações contidas na literatura. Em floresta primária, por exemplo, os teores médios ponderados de água e carbono foram 41,6% (incerteza de 2,8%) e 48,5% (incerteza de 0,9%), respectivamente. O custo médio por árvore para coletar o peso fresco total (aérea e raízes) foi de R$ 805,00 ± R$ 310,00 (IC 95%); e considerando apenas a parte aérea, o custo médio por árvore foi de R$ 27,00 ± R$ 6,00 (IC 95%). Não há necessidade de utilizar a mesma intensidade de amostragem deste trabalho; 100 árvores são suficientes para manter o erro associado à média inferior a 10%. Os incrementos médios em biomassa fresca acima do solo das capoeiras de 14 e 23 anos foram, respectivamente: 10,8 t/ha/ano e 10,6 t/ha/ano. Os incrementos médios anuais de carbono dos tratamentos T0 (testemunha), T1 (corte leve), T2 (corte médio) e T3 (corte pesado) foram, respectivamente, 0,81 t.ha-1ano-1, 2,22 t.ha-1ano-1, 2,36 t.ha-1ano-1 e 2,39 t.ha-1ano-1. Estes resultados indicam que a ação humana pode melhorar a produtividade da floresta por meio do manejo florestal. A cadeia de transição probabilística de Markov apresentou um bom desempenho para a projeção da distribuição de freqüência de diâmetros de área manejada. |