Equações alométricas, estoque de biomassa e teores de carbono e nitrogênio de campinaranas da Amazônia central
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Ciências de Florestas Tropicais - CFT
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5072 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4526707E1 |
Resumo: | As campinaranas constituem um tipo vegetacional da floresta amazônica. Ocorrem sobre solos arenosos e fazem a transição da floresta densa com campinas, ou ocorrem isoladas dentre a floresta densa. O entendimento ecológico e a quantificação de produtos e serviços ambientais das campinaranas são passos fundamentais na sua conservação. Assim, o objetivo central deste trabalho foi desenvolver equações alométricas de biomassa aérea e de raízes e obter os teores de carbono e nitrogênio de uma campinarana da Amazônia central. O uso de equações alométricas é considerado o método mais preciso e rápido na obtenção da biomassa florestal, que deve ser estudada em questões ligadas, entre outras, às áreas de manejo florestal e de clima. O estudo do carbono e do nitrogênio visa principalmente o entendimento da ciclagem da matéria orgânica. A coleta de dados foi feita em uma campinarana da Estação Experimental ZF-2, que está entre as coordenadas geográficas 02º37' e 02º38' de latitude sul e 60º 09' e 60º 11' de longitude oeste, ou a 90 km da cidade de Manaus-AM. No total, cem árvores foram derrubadas e tiveram seus principais compartimentos (raízes grossas, galhos grossos e finos, troncos e folhas) pesados separadamente. O ajuste das equações alométricas foi realizado com a regressão dos pesos de massa fresca das árvores. Além disso, foram utilizadas parcelas fixas de 100 m² onde toda biomassa aérea foi coletada e pesada, para entendimento de sua composição, entre cipós, mudas, palmeiras e árvores. Os teores de água, carbono e nitrogênio foram determinados a partir de amostras retiradas dos compartimentos das árvores derrubadas, que foram secadas em estufa, moídas e analisadas em laboratório por cromatografia gasosa. Com isso obteve-se que 94% da biomassa total da campinarana é constituída por árvores com DAP maior ou igual a 5 cm. A melhor equação ajustada para estimar o peso fresco total foi: ln(PFtotal) = -1,373 + 2,546 * ln(DAP) (R²=0,98; Sxy%= 4,19). O teor médio de água da vegetação foi de 0,42 ± 0,008 (IC 95%). O teor de carbono médio foi 47,5% ± 0,2 (IC 95%) e a quantidade média de nitrogênio encontrada foi de 7,0 g.kg-1 ± 0,6 (IC 95%). A razão C/N média foi de 110 ± 5,6 (IC 95%). O tipo de solo e a relação C/N das folhas da Campinarana da ZF-2 foram diferentes da campinarana da Reserva da Campina, localizada a 60 km de Manaus, mostrando que existe uma diferença que merece uma investigação mais profunda entre as campinaranas da Amazônia Central. |