Caracterização genética e propagação in vitro de Pau-Rosa (Aniba Rosaeodora Ducke)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Freitas, Danival Vieira de
Orientador(a): Contim, Luis Antônio Serrão
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Ciências de Florestas Tropicais - CFT
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5040
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4765092A9
Resumo: Pau-rosa (Aniba rosaeodora Ducke, Lauraceae) tem importância econômica e ecológica na região Amazônica. Como conseqüência desta importância econômica, as populações de pau-rosa têm sido dizimadas na floresta. Espécies de nove gêneros de Lauraceae têm seu cariótipo caracterizado com n=x=12 cromossomos na fase gametofítica. O gênero Aniba é um dos membros da família Lauraceae menos estudado e os genomas destas espécies são ainda desconhecidos. Os resultados da citogenética apresentaram um cariótipo com 12 pares (2n=24) de cromossomos relativamente pequenos, com tamanhos de 1.34 a 2.25 μm. Neste estudo foi identificado a presença da região organizadora do nucléolo no braço curto do cromossomo 7. O tamanho do genoma também foi determinado por citometria de fluxo com valor 2C = 2.32 pg de DNA (aproximadamente 2.24x10 9 pares de bases). Dentro da necessidade de conservação e propagação da espécie. O objetivo era estabelecer um protocolo viável de micropropagação. A propagação in vitro de pau-rosa foi obtido utilizando meristema apical de plântulas em meio MS (Murashige & Skoog) suplementado com a combinação de 6 Benzilaminopurine (BAP) e indole- 3- acetic acid (AIA). Alta taxa de proliferação (4.50 brtações/explante) foi conseguido em 15 μM BAP +10 μM AIA. O enraizamento in vitro também foi alto (>60%) com 0 μM BAP + 25 μM AIA. Estes resultados sugerem que a combinação auxina e citocinina são uma alternativa importante para o sucesso na propagação in vitro de A. rosaeodora, embora requeira um estudo detalhado de cada tratamento para maximizar a proliferação das brotações e a formação de raízes.