A influência de variáveis ambientais sobre o crescimento foliar e um indicador de estresse fisiológico em quatro espécies herbáceas de subbosque na Amazônia central
Ano de defesa: | 2007 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
|
Programa de Pós-Graduação: |
Ecologia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11981 http://lattes.cnpq.br/1259511113499403 |
Resumo: | Embora os padrões de distribuição de plantas herbáceas tenham sido amplamente estudados recentemente, há pouco conhecimento sobre suas causas. Para entender como os padrões de distribuição podem estar associados ao desempenho das plantas, crescimento, dinâmica foliar e estresse fisiológico de 4 espécies foram monitorados durante 2 anos. O estudo foi realizado em uma área de 4 km2 de uma Floresta tropical de terra-firme na Reserva Ducke, Manaus, Brasil. Indivíduos de cada espécie (Monotagma spicatum-29, Calathea altissima-36, Triplophyllum dicksonioides-43 e Spathanthus unilateralis-28) foram selecionados ao longo de toda a amplitude de suas distribuições, os quais todas as folhas foram marcadas com etiquetas metálicas e anéis plásticos coloridos. As plantas foram visitadas ao final da estação de crescimento de cada ano para contagem e medida de folhas novas e mortas.O indicador de estresse fisiológico (razão Fv/Fm) foi medido através de um fluorímetro. As medidas de textura do solo, inclinação e disponibilidade de luz foram obtidas para cada planta. As relações entre crescimento relativo, dinâmica foliar e estresse fisiológico com os fatores ambientais foram analisados através de regressões múltiplas. A maior parte das pla ntas teve um balanço negativo ou nulo entre ganho e perda foliar, e o crescimento relativo foi negativo ou nulo em pelo menos um dos anos. Em geral, o crescimento não foi melhor em condições ambientais onde as espécies são mais abundantes e o estresse fisiológico não foi alto onde elas não são abundantes. Para algumas espécies, dinâmica foliar esteve associada com inclinação do terreno. Crescimento ou dinâmica foliar aumentaram com a disponibilidade de luz para duas espécies com distribuição restrita ao longo do gradiente de solo, mas não para duas espécies generalistas em solo, que parecem necessitar de uma quantidade maior de luz que a encontrada na amostragem. Os resultados indicam que herbáceas de sub-bosque têm crescimento lento, e sugerem que os padrões de distribuição não são determinados pelo desempenho da planta em resposta a gradientes ambientais após a fase de estabelecimento inicial. |