Socoró (Mouriri guianensis Aubl.): germinação, desenvolvimento da plântula e classificação das sementes para fins de armazenamento
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Agricultura no Trópico Úmido - ATU
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12993 http://lattes.cnpq.br/2174346690710583 |
Resumo: | Mouriri guianensis é uma árvore frutífera da família Melastomataceae, encontrada naturalmente às margens dos rios e lagos. Seus frutos, de sabor doce, são consumidos de forma in natura pelo homem e, sobretudo, pela fauna aquática. Apesar do potencial de uso dessa espécie, as informações acerca da mesma são escassas. Assim, buscou-se elucidar algumas informações relacionadas aos frutos, sementes, germinação e estádios iniciais de desenvolvimento da plântula. Para tanto, este trabalho foi dividido em dois capítulos. O primeiro, intitulado Caracterização de frutos e sementes, emergência e desenvolvimento da plântula de Mouriri guianensis, apresenta resultados da caracterização dos frutos e sementes, da emergência em função das matrizes, bem como a descrição e identificação das estruturas no desenvolvimento da plântula. Verificou-se que o fruto é do tipo bacóide, indeiscente, de tamanho médio e formato globoso. Apresenta de 1 a 2 sementes por fruto. As sementes são marrons, pequenas e opacas, de consistência firme, apresentando testa lisa e polida. As sementes das diferentes matrizes apresentam diferenças significativas quanto a emergência, com tempo médio de emergência de 80 a 88 dias. A germinação é do tipo hipógea, criptocotiledonar e unipolar, iniciando-se no vigésimo quarto dia após a semeadura, com a protrusão da raiz primária, seguida do alongamento do epicótilo, aparecimento das raízes secundárias, catafilos e eofilos, e o segundo par de eofilo expandido aos 52 dias após a semeadura. O segundo capítulo, intitulado Classificação das sementes de socoró (Mouriri guianensis Aubl.) quanto a tolerância ao dessecamento e ao armazenamento, teve como objetivo classificar as sementes de Mouriri guianensis quanto à tolerância à dessecação, visando a indicação de condições mais adequadas de conservação da viabilidade das mesmas. Para tanto, foi adotado o protocolo de Hong e Ellis, com adaptações. Sementes com diferentes graus de umidade (36,9; 22,3; 10,7; 5,3%), assim como o grau de umidade de 5,3%, depois de armazenadas por três meses a -18 ºC, foram submetidas ao teste de emergência. As sementes de socoró apresentam comportamento ortodoxo, uma vez que suportam a dessecação até o grau de umidade de 5,3%; o armazenamento, com este teor de água, pelo período de três meses, sob temperatura de -18 ºC, manteve a viabilidade das sementes. Palavras-chave: Melastomataceae, biometria, plântula, dessecamento, viabilidade. |