Biometria das sementes e sua influência na germinação e no vigor de plântulas de caju (Anacardium occidentale L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1974
Autor(a) principal: Sampaio, Luciano Soares de Vasconcellos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20240301-153312/
Resumo: A presente investigação foi desenvolvida no Departamento de Agricultura e Horticultura da E.S.A. “Luiz de Queiroz”, Piracicaba (SP), e teve como objetivo estudar as características biométricas das sementes e a sua influência na germinação e no vigor de plântulas de caju (Anacardium occidentale L.). As sementes provieram de 4 plantas (P1, P8, P19 e P23), selecionadas em função da alta produtividade e do bom aspecto fitossanitário. Foram determinados o comprimento, largura, relevo C/L, espessura, pêso, volume e densidade das sementes. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, com 4 tratamentos, 4 blocos e 2 repetições por bloco. Cada tratamento foi formado por 400 sementes oriundos de uma mesma planta e distribuídas em 8 parcelas. A percentagem de germinação, altura e pêso sêco das plântulas foram registrados, calculando-se também a velocidade de germinação. As médias dos tratamentos para cada atributo foram comparadas pelo teste de Tukey. Em cada tratamento, os atributos foram correlacionados entre si, determinando-se o coeficiente linear de correlação e a equação linear de regressão. Os principais resultados obtidos foram os seguintes: Os dados biométricos provenientes de mensurações lineares (comprimento, largura e espessura), ponderais e volumétricas da semente, quando correlacionados entre si, apresentaram coeficientes positivos e maiores do que 0,7. Apenas para os tratamentos P1 e P23, os coeficientes da correlação entre o comprimento e a espessura da semente, foram inferiores a 0,7. Todos os coeficientes foram significativos a 0,1%. A correlação entre o volume e a densidade da semente foi negativa, sendo significativa a 0,1% em três dos quatro tratamentos estudados. O menor coeficiente foi 0,213*** e o maior 0,494***. Para a correlação entre o pêso e a densidade da semente, os coeficientes foram positivos e significativos a 0,1%, com exceção do tratamento P8, no qual não houve significância. Os coeficientes variaram de 0,293*** a 0,537***. Os coeficientes resultantes das correlações do comprimento, largura e espessura com a densidade da semente e a altura e o pêso sêco da plântula foram inferiores a 0,5, não havendo para muitos deles, significância ao nível de 0,1 e 1%. O pêso da semente, quando correlacionando com a altura e o pêso da plântula, apresentou coeficientes positivos e significativos a 0,1%. Os coeficientes variaram de 0,291*** a 0,510***. Os coeficientes resultantes da correlação entre a densidade da semente e a altura e o pêso sêco da plântula foram positivos e significativos a 0,1%. O menor coeficiente foi 0,277*** e o maior 0,659***. As sementes mais densas apresentaram maior percentagem de germinação. Nas classes de densidade superiores à unidade, a percentagem de germinação foi sempre igual ou maior do que 95%, enquanto que, em muitas classes de densidade menor do que a unidade, as sementes não germinaram. Quanto à velocidade de germinação, observou-se uma tendência para o aumento em função da densidade.