Usos e manejo de recursos florestais não madeireiros em unidades de conservação estaduais na área de influência da BR 319
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Gestão de Áreas Protegidas da Amazônia - GAP
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12886 http://lattes.cnpq.br/0668852658385255 |
Resumo: | Este estudo tem como objetivo descrever as formas atuais de exploração e manejo dos Produtos Florestais Não Madeireiros (PFNM) como praticadas pelas populações inseridas em Unidades de Conservação Estaduais na área de influência da BR 319. O estudo foi conduzido em três Unidades de Conservação de Uso Sustentável: Resex de Canutama, Florestas Estaduais de Canutama e Tapauá. Foram entrevistadas 74 unidades familiares diretamente ligadas a atividades extrativistas. A pesquisa revelou que 88,2 % dos entrevistados utiliza a mão-de-obra familiar para a coleta dos produtos, 92% iniciam suas atividades ainda quando crianças, em média, aos 12 anos de idade. Embora o extrativismo seja presente no cotidiano, a atividade não é tida como a principal fonte econômica, mas sim como uma atividade secundária. A renda média obtida com a comercialização dos PFNM foi maior na Resex de Canutama e a menor na Floresta de Canutama. Foram identificados 14 produtos coletados, com grande diversidade de usos, sendo castanha, acaí, andiroba, seringa e copaíba economicamente os mais importantes. As práticas coleta dos PFNM podem ser consideradas como rudimentares, não sendo respeitado nenhum princípio de manejo. 84,5% dos produtos são comercializados com atravessadores. As cadeias produtivas dos PFNM nas UCs do estudo apresentam uma estrutura muito frágil, sendo necessária a implementação de ações que visem desenvolver e valorizar os produtos destas atividades não apenas pelos seus valores de uso e de troca, mas também como estratégias de manejo e conservação das espécies florestais não madeireiras. |