Dinâmica de nitrogênio em solos de florestas secundárias sob diferentes históricos de uso nos municípios de Santarém e Belterra, Amazônia Oriental
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
|
Programa de Pós-Graduação: |
Ciências de Florestas Tropicais - CFT
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5152 http://lattes.cnpq.br/6713953981684556 |
Resumo: | Se a ciclagem de nutrientes através da decomposição da matéria orgânica e a economia do uso de nutrientes pela vegetação são fatores que permitem a manutenção de grande parte de florestas primárias na Amazônia, é previsível que ambos os fatores sejam afetados diante de alterações antrópicas que modificam a cobertura vegetal, tendo em vista a saída de nutrientes que estava contida na fitomassa acima do solo. Esta dissertação teve como objetivo verificar mudanças na dinâmica do nutriente nitrogênio em solos de florestas secundárias com os seguintes históricos de uso: extração de madeira, manejo e queima, bem como, corte raso, nos municípios de Santarém e Belterra, Amazônia Oriental. Dentre os parâmetros avaliados estão: eficiência no uso de nitrogênio, relações C:N em serapilheira fresca e de chão, nitrato e amônio no solo, taxas de mineralização de nitrogênio e análise do isótopo 15N. Houve uma tendência de maior eficiência no uso de nitrogênio nos tratamentos de manejo e queima e corte raso, o que resultou em menor qualidade da serapilheira fresca e de chão, bem como, menores taxas de mineralização. A disponibilidade de nitrogênio mostrou uma tendência de ser maior nas florestas primárias e manejadas. Como parâmetro integrador acerca da dinâmica de N no solo, a análise do isótopo 15N indicou uma dinâmica reduzida nas florestas submetidas ao corte raso, em relação à floresta primária. Propõe-se para as áreas estudadas um modelo conceitual de recuperação da dinâmica de N no solo, onde as florestas secundárias do presente trabalho estão saindo da fase inicial de limitação em N e evoluindo para os padrões de floresta primária. |