Florestas secundárias na Amazônia Central: nutrientes foliares de três espécies pioneiras e do solo sob sua influência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Gomes, Ana Carla Serra
Orientador(a): Luizão, Flávio Jesus
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Ecologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11894
http://lattes.cnpq.br/5688793184909968
Resumo: Na Amazônia, práticas de uso da terra comuns incluem a agricultura de subsistência e a criação de gado. Florestas secundárias formadas após o abandono dessas áreas regeneram a velocidades diferentes, devido, em parte, a mudanças na dinâmica de nutrientes, pois mudanças no uso da terra afetam os ciclos biogeoquímicos. Com objetivo de entender a dinâmica de nutrientes em florestas em regeneração e a importância de espécies pioneiras nesse processo, mediu-se a concentração de macronutrientes foliares de Vismia cayennensis, Cecropia sciadophylla e Bellucia imperialis, e do solo sob sua área de influência, em florestas secundárias em diferentes estágios de regeneração. O efeito do histórico de uso prévio (pastagem), idade desde o abandono e número prévio de queimas sobre a concentração de nutrientes foliares e no solo sob influência das três espécies foi relativamente fraco, explicando cerca de 10 a 38% da variação na concentração de nutrientes. Apesar da fraca relação, os padrões observados sugerem que: a) as práticas de manejo interferem nos processos envolvidos na ciclagem e disponibilidade de N, b) em V. cayennensis as práticas de manejo interferem na reabsorção de N e P antes da abscisão e senescência das folhas e c) o Ca pode estar se tornando limitante nessas florestas à medida que a concentração no solo diminui com a idade dos sítios. Entre as três espécies, C. sciadophylla apresentou maior eficiência de reabsorção dos nutrientes P, K e Mg e menor razão C:N foliares, que podem determinar maior potencial de C. sciadophylla para recuperar áreas degradadas.