Uso da zona ripária como fator determinante da estrutura de uma assembleia de lagartos em área de terra-firme na Amazônia Central
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Ecologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12057 http://lattes.cnpq.br/2839624368647424 |
Resumo: | Os fatores determinantes na estruturação de uma assembleia atuam em diferentes escalas, sendo a heterogeneidade predominante em escala local. Na região Amazônica, essa heterogeneidade pode ser representada pelos diferentes tipos florestais existentes, que proporcionam maior diversidade de abrigo e alimento para as espécies. Mudanças recentes na legislação ambiental brasileira puseram em risco a manutenção da heterogeneidade dos habitats por favorecer a supressão vegetal de diversas áreas, como as zonas ripárias. Diversos grupos animais estão estreitamente relacionados à presença de corpos d’água e aos gradientes ambientais proporcionados por eles. Para compreender a relação ecológica das espécies com o meio, organismos modelo como os lagartos são amplamente utilizados por serem sensíveis às alterações ambientais e em função do sucesso em ocupar diversos tipos de habitat. Neste estudo, uma assembleia de lagartos foi caracterizada quanto à distribuição e associação com variáveis ambientais biologicamente relevantes para o grupo. Foram registradas 20 espécies distribuídas em 10 famílias. Na escala adotada, os modelos de regressão múltipla não indicaram efeito significativo das variáveis ambientais. No entanto, a zona ripária exerceu forte influência sobre a composição de espécies e seu uso foi estimado em cerca de 211 m por meio de regressão segmentada. Diversas espécies tiveram sua ocorrência limitada à zona ripária. Nossos resultados demonstram que a legislação ambiental vigente no país não é suficiente para abranger avariação observada entre os lagartos amazônicos. |