Calliphoridae (Diptera) associados a cadáver de porco doméstico Sus scrofa (L.) na cidade de Manaus, Amazonas, Brasil.
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
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Programa de Pós-Graduação: |
Entomologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12423 http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4512680J4 |
Resumo: | Foram realizados dois experimentos com cadáver suíno de 25 kg no campus II do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Manaus, Amazonas, um na estação chuvosa e o outro na estação menos chuvosa (seca) para verificar o tempo de decomposição do cadáver e as espécies de Calliphoridae associadas e o seu tempo de desenvolvimento em condições naturais, sem controle de temperatura. Foram coletadas sete espécies: Chrysomya albiceps (Wiedemann, 1819); Chrysomya megacephala (Fabricius, 1794); Cochliomyia macellaria (Fabricius, 1775); Hemilucilia segmentaria (Fabricius, 1805); Hemilucilia semidiaphana (Rondani, 1850); Lucilia eximia (Wiedemann, 1819) e Paralucilia paraensis (Mello, 1969). Dentre elas apenas C. macellaria e H. semidiaphana não foram coletados imaturos. O tempo de decomposição do cadáver foi de oito dias na estação chuvosa e de sete dias na estação menos chuvosa (seca). O tempo de desenvolvimento de ovo a adulto de L. eximia foi de 19,4 dias na estação chuvosa e de 14,3 dias na estação seca; para H. segmentaria o tempo foi de 11,5 e 10,7 dias, respectivamente; para C. albiceps foi de 14,5 e 9,4 dias, respectivamente; para C. megacephala foi de 10,7 e 9,4 dias, respectivamente; P. paraensis foi coletada somente na estação seca e seu tempo de desenvolvimento de ovo a adulto foi de 11,8 dias. Este é o primeiro trabalho fornecendo informações do tempo de desenvolvimento de P. paraensis e primeiro registro da espécie em área urbana de Manaus. As espécies com potencial uso forense são: C. albiceps; C. megacephala; H. segmentaria; L. eximia e P. paraensis. |