Delimitação de espécies e tratamento taxonômico do complexo Ocotea canaliculata (Lauraceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Rivera-Parada, Laura Lorena
Orientador(a): Vicentini, Alberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Botânica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/12764
http://lattes.cnpq.br/7399039387224334
Resumo: Neste estudo, determinamos quantas espécies compreendem o complexo Ocotea canaliculata (COC), inicialmente composto por oito espécies. Coletamos dados morfológicos, espectrais e de distribuição geográfica de 422 exsicatas que correspondem aos nomes dentro do complexo. Usamos análises de estatística multivariada para: 1) testar as circunscrições das espécies do complexo segundo suas descrições na literatura e nas identificações do material depositado em herbários, e 2) inferir o número de espécies e seus limites, postulando novas circunscrições para espécies. Para as circunscrições morfológicas das espécies, utilizou-se análise de agrupamento morfológico hierárquico com o método aglomerativo de variância mínima de Ward através de matriz de dissimilaridade de Gower. Testamos dados morfológicos e espectrais com os grupos sugeridos e uma classificação das amostras em grupos que tinham tanto suporte espectral quanto morfológico, interpretando estes agrupamentos com base na magnitude e significância das diferenças morfológicas, espectrais e contextos geográficos. Um total de seis grupos morfológicos-espectrais foram identificados como espécies: O. alata, O. canaliculata, O. glomerata, O. longifolia, O. nitida, e uma nova espécie nomeada O. aristada sp. nov., com base na separação mínima em todas as análises com amostras de O. magnifica, O. aurantiodora e O. bracteosa reconhecemos como sinônimos de O. glomerata, O. longifolia e O. canaliculata, respectivamente. Finalmente, o presente estudo indica que o uso de dados morfológicos, espectrais e de distribuição geográfica são boas linhas de evidência no processo de delimitação de espécies, permitindo uma redefinição mais objetiva dos limites entre espécies no complexo de O. canaliculata. Um tratamento taxonômico é apresentado para as espécies reconhecidas aqui com descrições morfológicas, mapas de distribuição e uma chave de identificação