Composição de comunidades de peixes bentônicos ao longo do trecho do rio Amazonas, entre os municípios de Manaus-AM e Santarém-PA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Bessa, James Douglas Oliveira
Orientador(a): Chao, Ning Labbish
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Biologia de Água Doce e Pesca Interior - BADPI
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11300
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762141P2
Resumo: Foram estudadas as comunidades de peixes bentônicos do rio Amazonas, após o período de seca de 2005, ao longo do trecho compreendido entre os municípios de Manaus AM e Santarém PA, no período de Novembro-Dezembro. Os peixes bentônicos foram amostrados com uma rede de arrasto de fundo (otter trawl), onde estudamos a composição e variação espacial da distribuição e abundância dos peixes bentônicos. Um total de 51 amostras foram realizadas, sendo 36 em seis pontos de coleta ao longo da calha do rio Amazonas e 15 arrastos em três afluentes, rio Negro, rio Madeira e rio Tapajós. Foram capturados 8802 indivíduos, pesando 50,2 kg, distribuídos em 8 ordens, 21 famílias e 146 espécies ou morfotipos. As ordens Siluriformes e Gymnotiformes representaram 86,7 % do número absoluto de indivíduos e 87,5% do peso. As famílias que apresentaram a maior riqueza específica nas amostragens foram Apteronotidae, Doradidae e Pimelodidae. A maior diversidade e abundância dos peixes foram capturados na foz do rio Negro, com 73 espécies e 2586 indivíduos. O rio Madeira foi onde se coletou o menor número de indivíduos, com 94 peixes. O rio Tapajós apresentou uma comunidade totalmente diferente de outros locais. Podemos destacar que as áreas do baixo rio Solimões e as calhas do rio Amazonas que apresentaram maior riqueza e abundância de peixes bentônicos foram àquelas situadas após as confluências do rio Negro e Madeira, onde foram capturados, respectivamente, 56 e 48 espécies. A alta diversidade encontrada, pode ter sido resultado da seca ocorrida neste período.