Avaliação econômica da produção de concentrado protéico de peixe da amazônia (Piracui)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Almeida, José Carlos de
Orientador(a): Lessi, Edson
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Biologia de Água Doce e Pesca Interior - BADPI
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/11467
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709348E3
Resumo: Este estudo avalia a viabilidade econômica da produção de 0,1 ton/dia de Piracui, um concentrado protéico de peixe de origem indígena, conhecido regionalmente como farinha de peixe (PIRA= peixe e CUI= farinha) de ótimo sabor e grande durabilidade, elaborada como reserva alimentar pelos nativos para compensar a falta de pescado em determinadas épocas do ano. Industrializado a partir de duas espécies amazônicas: acari-bodó (Liposarcus pardalis) e aruanã (Osteoglossum bicirrhosum). A Inversão Fixa do projeto foi de US$ 155,956.33, o Custo total de produção de US$ 190,449.00/ano e a Receita total de US$ 288,000.00/ano, operando oito horas diárias durante 240 dias/ano, destes 140 processando o acari-bodó e 100 o aruanã. Sua rentabilidade (TIR) de 34,31% permite que o capital investido seja recuperado em 2,48 anos, seu ponto de equilíbrio corresponde à produção de 8,11 ton/ano, garantindo o funcionamento da empresa, sem prejuízos, com uso de apenas 34% de sua capacidade produtiva. Seus benefícios diretos são: aumento da oferta de emprego levada ao homem amazônico em seu local de origem; ingresso de divisas para o Estado; estímulo à redução da pressão de captura de espécies sob risco de extinção e aumento da oferta de alimento de alto valor nutricional. O que classifica este projeto como técnico, social e economicamente viável.