Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Lain, Aline Susana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://dspace.ifrs.edu.br/xmlui/handle/123456789/539
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Resumo: |
A utilização de tintas de cura por radiação Ultravioleta (UV) está amplamente difundida no meio industrial, podendo ser encontrada em processos de impressão digital, tratamento de superfície para indústria moveleira e de decoração, impressão de embalagens, entre outras. A composição desse tipo de tinta compreende a utilização de monômeros acrilatos e metacrilatos, conhecidos por desenvolverem dermatites de contato, característica que restringe a utilização desta tecnologia em itens de contato direto com a pele, tornando o uso mais cuidadoso e específico. Estudos revelam que acrilatos e metacrilatos geram processos de dermatite quando avaliados na forma úmida, ou seja, sem o processo de cura. O processo de cura UV convencional faz uso de lâmpadas de mercúrio, que geram a fonte de radiação UV necessária para iniciar a reação de polimerização. Embora muito difundido, este processo possui desvantagens. Uma nova tecnologia de cura UV, conhecida como diodo de emissão de luz ultravioleta (UV-LED), traz a possibilidade de melhorar o sistema de cura. Este trabalho objetiva avaliar formulações de tintas empregadas na indústria, desenvolvidas para a cura UV com lâmpada de mercúrio e UV-LED, quanto à reticulação e irritabilidade dérmica, objetivando definir uma formulação que possa ser empregada em contato direto com a pele. Foram avaliadas três formulações de tintas incolores (vernizes), duas desenvolvidas para cura UV convencional e uma formulada para cura UV-LED, identificadas como J92, J70 e LB16, respectivamente. As amostras foram avaliadas quanto à caracterização úmida, teste de secagem ao toque e resistência ao risco, Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR), Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC), Termogravimetria (TGA) e teste de irritabilidade dérmica pelo método Draize. As avaliações de caracterização úmida, teste de secagem ao toque e resistência ao risco se mostraram adequados (resultado condizente com o processo de cura para o qual a formulação foi desenvolvida). Os resultados em FTIR se mostraram satisfatórios, permitindo identificar que há reticulação após exposição à radiação UV, mas que o processo de cura não é completo. As análises de DSC e TGA corroboram os resultados obtidos em FTIR. A análise de irritabilidade dérmica indica que o processo de reticulação, embora não esteja completo, é eficiente, não gerando processo alérgico. |