Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Goes, Robson Oliveira |
Orientador(a): |
Meneguzzi, Alvaro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/218214
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Resumo: |
Vernizes são muitas vezes utilizados na proteção contra a corrosão de materiais metálicos. A resina é o componente que mais contribui para as características finais dos revestimentos (verniz), sendo as acrílicas, epóxi e poliuretanas das mais usadas comercialmente. Mesmo se aplicados corretamente, os vernizes degradam devido variáveis como umidade e radiação ultravioleta. Diante disto, é útil analisar como os vernizes se comportam durante e após a degradação em ambientes úmidos e/ou com emissão de radiação ultravioleta (UV), pois isto possibilita saber qual é o melhor revestimento para cada ambiente. Para estudar a degradação foram utilizadas amostras de aço 1006 pintadas com os vernizes à base de resinas acrílica termoplástica, epóxi e poliuretana. As amostras foram acondicionadas nas câmaras úmida e de radiação ultravioleta (QUV) para que a degradação ocorresse de forma acelerada, por até 5000 horas. A avaliação da degradação dos vernizes foi realizada pelas análises de espessura, rugosidade, molhabilidade, adesão, cor, brilho, resistência ao impacto e empolamento. O grau de enferrujamento foi utilizado para aferir o quanto cada verniz protegeu o aço contra a corrosão. A degradação não modificou as espessuras dos vernizes significativamente, mas suas rugosidades aumentaram, especialmente a do acrílico e o epóxi. A molhabilidade dos vernizes aumentou com a degradação, tornando-os mais hidrofílicos. A maior adesão inicial (em 0 hora) foi a do verniz epóxi, contudo, após a exposição nas câmaras, foi verificado que as adesões dos vernizes se aproximaram. Quanto à cor, o verniz epóxi foi o mais afetado, sobretudo na exposição na câmara QUV, mostrando que estruturas pintadas com tais revestimentos não devem ser expostas à radiação UV por longos períodos. O brilho dos três vernizes diminuiu, especialmente o do acrílico termoplástico e epóxi degradados, respectivamente, nas câmaras úmida e QUV. O empolamento (bolhas) foi observado apenas nas amostras de verniz epóxi. Os três vernizes protegeram o aço eficientemente contra a corrosão, pois nenhuma das amostras apresentou grau de enferrujamento superior a Ri1, a exceção do epóxi degradado na câmara QUV. Em geral, a degradação em câmara QUV causou alterou mais as propriedades do verniz epóxi, enquanto o verniz acrílico termoplástico foi mais afetado na degradação em câmara úmida. As propriedades do verniz poliuretano variaram de forma semelhantes nas degradações em câmara QUV e úmida, a exceção da rugosidade, adesão e cor. Diante disto, percebe-se que a umidade e radiação UV são cruciais nas alterações das propriedades dos três vernizes. |