An?lise hemodin?mica da propaga??o de exossomos no sistema de comunica??o materno-placent?rio durante uma infec??o pelo v?rus Zika

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Oriente, Tain? Nunes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ifpb.edu.br/jspui/handle/177683/2189
Resumo: A caracteriza??o de sistemas de comunica??o molecular (MC), em especial do corpo humano, junto ?s ferramentas computacionais, s?o recursos emergentes para o diagn?stico e o tratamento de doen?as gestacionais. Durante o desenvolvimento de um feto, os processos biossinalizadores, intermediados principalmente pelos exossomos, desempenham um papel crucial. No Brasil, a epidemia do v?rus Zika, que ocasionou complica??es e desordens gestacionais, evidenciou que persiste uma lacuna no entendimento dos mecanismos envolvidos no processo de transmiss?o materno-fetal. Diante disso, este trabalho modela um sistema hemodin?mico de comunica??o intercelular baseado na difus?o de exossomos na corrente sangu?nea de uma gestante. Foram mapeadas as significativas mudan?as estruturais e fisiol?gicas que os sistemas cardiovascular e imunol?gico da gestante sofrem ao longo do per?odo gestacional. O canal, o sistema cardiovascular, foi modelado baseando-se na teoria das linhas de transmiss?o, e varia conforme o momento da gesta??o. A propaga??o de part?culas na rede arterial da gestante foi analisada em dois cen?rios: saud?vel e infeccioso; e se baseia na vers?o estoc?stica da equa??o de Smoluchowski. Os resultados obtidos destacam a contribui??o das altera??es hemodin?micas caracter?sticas ? gravidez para o sistema, levando a um aumento de at? 0, 6 dB no ganho do sinal recebido e uma redu??o de at? 33, 7% no atraso do sinal recebido, para o terceiro trimestre de gravidez em rela??o ao per?odo pr?-grav?dico. No contexto infeccioso, ressalta-se o impacto da oscila??o da produ??o de citocinas pr?-inflamat?rias (IFN-?) durante a gravidez. No per?odo agudo da infec??o, o ganho entre os sinais recebidos no primeiro e no segundo trimestre de gravidez chega a 2, 27 dB e fica percept?vel a influ?ncia do momento da infec??o em rela??o ? fase da gravidez na carga viral recebida pela placenta, constatando que o fim da gesta??o n?o ? o momento de maior carga viral para o feto.