Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Valente, Débora Suely Martins |
Orientador(a): |
Matos, Haroldo José de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
MS/SVS/Instituto Evandro Chagas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4047
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Resumo: |
Introdução: A toxoplasmose é uma zoonose que afeta aproximadamente um terço da população mundial, sendo influenciada por fatores ambientais, geográficos, culturais, alimentares e socioeconômicos. Na gestação, assume importante relevância clínica e epidemiológica devido ao risco de transmissão vertical e à possibilidade de causar danos graves ao feto, tornando-se, portanto, um importante problema de saúde pública. Objetivo: Descrever a soroprevalência da toxoplasmose em grávidas no Brasil por meio de uma revisão sistemática da literatura. Métodos: Realizou-se uma revisão sistemática e metanálise a partir de estudos publicados no período de 2007 a 2017 que apresentasse delineamento transversal, descrição dos resultados sorológicos e que estivessem disponíveis nas bases de dados selecionadas. Os artigos foram recuperados com base em critérios de seleção bem estabelecidos e suas informações foram extraídas, por meio de “formulários de extração de dados”, para cada texto incluído nesta revisão. Além disso, uma ferramenta de avaliação crítica foi aplicada para avaliar a qualidade dos estudos incluídos. Resultados: De um total de 530 artigos obtidos nas bases de dados eletrônicas, 186 foram lidos na integra e 51 preencheram aos critérios estabelecidos e foram incluídos nessa revisão. Constatou-se que a taxa estimada de toxoplasmose (IgG positivo) em gestantes no Brasil é de 58%, que a taxa de prevalência de IgG e IgM negativos teve uma variação de 31% a 50% em 23 estudos analisados, que mais de 50% dos estudos foram realizados nas regiões Sul e Sudeste do Brasil e que a maioria deles utilizou testes imunoenzimáticos para o diagnóstico da toxoplasmose. Conclusão: Essa revisão sistemática e meta-análise demonstrou uma prevalência estimada de toxoplasmose (IgG positivo) de 58%, a predominância de estudos realizados na região Sul e Sudeste do país e a utilização frequente, nas investigações, de testes imunoenzimáticos, principalmente o teste de ELISA. Além disso, observou-se um importante número de gestantes suscetíveis à infecção, evidenciando a presença de T. gondii no ambiente e o risco iminente dessa infecção em gestantes e, consequentemente, os riscos da transmissão ao feto e ao recém-nascido (toxoplasmose congênita). |