Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Gloria Celeste Vasconcelos Rosário |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5144/tde-12012009-162314/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A toxoplasmose é uma infecção que ocorre em todo o mundo, mas tem a sua maior incidência em áreas tropicais. Trata-se de uma infecção comum na América Central e do Sul, especialmente em locais de clima moderado, mas também está associada a condições socioeconômicas e de má higiene. Apresenta um impacto significativo na Saúde pública, principalmente em decorrência do risco de transmissão vertical da doença para o feto. A infecção congênita ainda ocorre apesar da disponibilidade de exames para o diagnóstico e da terapêutica na gestante. Resulta, na maioria dos casos, da aquisição da infecção primária na gestação. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi estimar a incidência anual da toxoplasmose congênita nos nascimentos ocorridos na Região Metropolitana de São Paulo, no período de 1984 a 2006, usando dados de soroprevalência de uma amostra representativa desta população, através da modelação matemática. MÉTODOS: Uma análise sorológica retrospectiva anti-toxoplasma da cidade de Caieiras, Região Metropolitana de São Paulo, em 1990, foi realizada para analisar a função de soroprevalência dependente da idade. Foram utilizadas 250 amostras de soros para análise de soroprevalência em idades de 1 a 40 anos e 199 soros amostras para a soroprevalência em crianças de 0 a 15 meses, e decaimento dos anticorpos de origem materna. Além disso, avaliou-se a força de infecção e a média de idade de aquisição da primeira infecção. O aumento na proporção de indivíduos imunes a cada intervalo de idade foi usado para calcular a proporção de novas infecções. Para a avaliação dos riscos de aquisição da toxoplasmose, foi tomado o número total de nascimentos ocorridos em um determinado ano como o número de gestantes por ano. RESULTADOS: A soropositividade para as mulheres em idade fértil foi 64,9% e 67,7% para os recém-nascidos. A idade média de aquisição da toxoplasmose nesta comunidade foi 10,74 anos e a estimativa da meia-vida dos anticorpos de origem materna nestas crianças foi 2,32 meses. A estimativa anual da incidência de toxoplasmose congênita variou de 9,5 a 10,6 por 1000 nascimentos, no período de estudo. CONCLUSÕES: A soroprevalência da toxoplasmose permitiu estimar a incidência de toxoplasmose congênita na Região Metropolitana de São Paulo, usando modelagem matemática que pode fornecer estimativas coerentes sobre a magnitude do problema |