Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Chagas, Elaine Hellen Nunes |
Orientador(a): |
Mascarenhas, Joana D’Arc Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
MS/SVS/Instituto Evandro Chagas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://patua.iec.gov.br/handle/iec/4166
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Resumo: |
Entre os fatores desencadeadores de doenças emergentes e reemergentes está o constante desiquilíbrio e manejo inadequado de ecossistemas naturais, que oferece uma ameaça significativa a muitos animais da fauna silvestre considerados como potenciais reservatórios de doenças humanas, bem como à biodiversidade da região amazônica. Conhecer o potencial dos vírus entéricos merece destaque em virtude do impacto ocasionado pelas perdas decorrentes da patologia, a qual afeta tanto seres humanos quanto animais. Dessa forma, os Pico irna r s P e eo r s (REOV) são exemplos de patógenos conhecidos por infectar diferentes espécies de animais, entre mamíferos e não mamíferos, de forma sintomática ou assintomática, e atuando como agentes emergentes, oportunistas, e com potencial zoonótico. Este estudo teve como objetivo detectar PBV e REOV em espécimes fecais de animais domésticos e silvestres, oriundos de áreas de alterações antrópicas e coletados no período de 2014 a 2016. Foram utilizadas 258 amostras fecais, mamíferos e de aves, armazenados em freezer a -30ºC no laboratório de Rotavírus, Seção de Virologia do Instituto Evandro Chagas. As amostras foram provenientes de três diferentes municípios pertencentes ao estado do Pará. A partir das suspensões fecais, foi realizada a extração do material genético viral, a eletroforese em gel de poliacrilamida (EGPA) para possível visualização do perfil eletroforético, a quantificação e caracterização do material genético por meio da Reação em Cadeia da Polimerase precedida de Transcriptase Reversa (RT-PCR). Foram realizadas análises estatísticas utilizando o teste G do qui-quadrado e análises nucleotídicas para construção da arvore filogenética. Das amostras testadas, os resultados foram negativos para REOV e PBV através da técnica de EGPA. Para a técnica de RT-PCR, os resultados se mostraram negativos para REOV, pois não houve amplificação genômica. Para os PBV, das 258 amostras testadas, 32 amplificaram para o gene RdRP do segmento 2, o que correspondeu a 12,4% de positividade. Entre as positivas os maiores valores foram para os mamíferos, entre eles suínos e felinos, com 39,1% e 27,3%, respectivamente. Todas as amostras positivas pertenceram ao PBV-GI. O teste estatístico foi significativo para PBV em relação aos grupos animais estudados, e em relação ao município de procedência das amostras, com valor de p<0,05. A análise nucleotídica demonstrou especificidade entre o grupo dos felinos, mas a ausência de uma estrutura definida entre os clados. Assim, entende-se que PBV são vírus altamente disseminados e que podem acometer os mais diversificados tipos de hospedeiro. |