Influenza sazonal: adequação da vacina em região equatorial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Bittencourt, Luis Felipe Santiago
Orientador(a): Mello, Wyller Alencar de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Evandro Chagas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://patua.iec.gov.br/handle/iec/3117
Resumo: Resumo: A influenza ou gripe sazonal é considerada um grande problema de saúde pública em escala mundial e representa importante causa de absenteísmo laboral, escolar, perdas econômicas e um aumento significativo das taxas de morbidade e mortalidade em grupos humanos considerados de risco para uma evolução clínica desfavorável. A vacinação é considerada a estratégia mais importante para o controle do agravo. Todos os anos, a Organização Mundial de Saúde (OMS), através de uma rede de Vigilância do vírus, distribuída em 85 países envolvendo de 114 laboratórios e 4 centros colaboradores, faz recomendações para a composição da vacina de gripe. Tal Rede indica duas formulações da vacina: Uma direcionada ao hemisfério norte e outra orientada para o hemisféio sul considerando a temporada de gripe diferenciada nos dois hemisférios. O Laboratório de Vírus Respiratórios do Instituto Evandro Chagas, localizado na cidade de Ananindeua, Pará, integra a rede de vigilância realizando a detecção e identificação dos vírus da influenza circulantes na população da região equatorial ou inter-hemisférica do Brasil. A realização do presente de estudo teve por objetivo maior avaliar a adequação das formulações vacinais da influenza, já preconizadas, frente as cepas virais efetivamente circulantes em uma população da região tropical do Brasil. Além de avaliar a adequação da composição vacinal da influenza em uma região tropical do Brasil, no período de janeiro1999 à dezembro de 2014, além de verificar a correlação (adequação imunogênica e genética) entre as cepas de circulação dominante e as estirpes vacinais; Correlacionar os achados aos índices pluviométricos registrados na região; Contribuir para um melhor conhecimento da sazonalidade do vírus da gripe no País. Verificou-se que ao longo dos anos houve adequação entre as estirpes virais vacinais e as que efetivamente tiveram circulação registrada, entretanto, na região estudada ficou evidente que os casos começam a ser registrados antes mesmo do período vacinal. Verificou-se também aumento do número de casos da infecção nos meses de maior média pluviométrica. A sazonalidade da infecção humana por vírus Influenza na região inter-hemisférica brasileira apresenta particularidades que devem ser melhor avaliadas pelas autoridades em saúde pública.