Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pedroso, Kaio César |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/4689
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Resumo: |
A confirmação da Pandemia de COVID19 impôs ao intérprete-aplicador do Direito debruçar se sobre a problemática relacionada à extraordinariedade. As medidas restritivas impostas pelas autoridades sanitárias dos diversos países, somadas ao adoecimento da população, não tardaram a ocasionar diversos efeitos sobre todas as searas da vida civil. O âmbito contratual foi abruptamente afetado pelos efeitos da pandemia, situação esta a desafiar o engenho e a arte do jurista na busca por respostas conciliatórias acerca dos princípios da força obrigatória dos contratos e da justiça contratual. Nesse sentido, o presente estudo examina as consequências acarretadas pela Pandemia sobre os negócios jurídicos privados, em especial aqueles que se revestem da forma contratual, para não acarretar diretamente a extinção do vínculo obrigacional, mas a revisão do contrato. Aponta-se a utilidade do reconhecimento de um dever de renegociar tais contratos com base na cláusula geral de boa-fé objetiva e do seu reconhecimento do possível cenário de desequilíbrio contratual. Por meio de uma investigação da doutrina seus princípios contratuais e pautando-se nos primeiros julgados do Superior Tribunal de Justiça sobre o tema, atenta-se para a relevância da dimensão comportamental dos contratantes no cenário de desequilíbrio e de imprevisibilidade, destacando-se a ausência de regulação do tema na legislação. |