Precedentes eleitorais na dimensão da previsibilidade: da regra da anualidade ao princípio da anterioridade eleitoral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Cyrineu, Rodrigo Terra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: IDP/EDAB
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/2691
Resumo: O trabalho avalia o papel dos precedentes na conformação das regras eleitorais e a necessidade de modulação dos efeitos em casos de viragens jurisprudenciais. A hipótese de pesquisa é de que a modulação é necessária quando o Estado-juiz promove alteração in malam partem, isto é, em prejuízo ao cidadão, pois as decisões dos Tribunais criam expectativas no jurisdicionado, não sendo lícito ao Estado quebrar esta confiança depositada em suas orientações. A investigação analisa a doutrina e a jurisprudência, bem como verifica e sugere a necessidade de reavaliação dos consectários do postulado da segurança jurídica a partir do raciocínio do póspositivismo, o qual acentua o papel do intérprete/aplicador do Direito. A pesquisa evidencia que ao lado da regra constitucional da anualidade (CF, art. 16), destinada ao Congresso Nacional, existe o princípio da anterioridade eleitoral, precipuamente aplicado ao Poder Judiciário na sua função nomofilática. Ao fim, se verificou que além de garantir a estabilidade, cabe aos Tribunais a tarefa de promover a emancipação dos direitos humanos e fundamentais, o que resulta na possibilidade de viragem jurisprudencial, ainda que abrupta, in bonam partem.