O programa de investimento em logística e o escoamento das safras do Centro-Oeste pelo norte do país

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Kuntze, Márcio Aleksander Granzotto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/3722
Resumo: As carências em infraestrutura de transportes nas regiões Norte e Centro-Oeste impõem duras perdas na lucratividade dos produtores rurais da principal região produtora de commodities agrícolas do país, ao mesmo tempo em que retira do país parte da sua competitividade no setor. Em 2012 o Governo Federal lançou o Programa de Investimentos em Logística - PIL, anunciando que licitaria diversas concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. Somente parte do anunciado foi realmente concedido à iniciativa privada e, em 2015, um novo pacote de concessões foi anunciado. O objetivo principal deste Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) foi o de verificar o impacto potencial das concessões que levarão mais infraestrutura para as regiões Centro-Oeste e Norte e se essas terão a capacidade de inverter para o Norte o sentido de transporte dos grãos produzidos na região, que hoje seguem, em sua maioria, para os portos das regiões Sul e Sudeste. O resultado encontrado, diante das concessões realizadas e dos estudos de viabilidade concluídos, é de que as concessões realizadas e previstas ainda não serão capazes de inverter o sentido do tráfego, mas serão capazes de levar, para os portos do Norte do país, pelo menos 43,1% da safra de milho e soja do Estado do Mato Grosso e 20,7% da safra do Estado de Goiás. Além disso, poderão trazer outros benefícios às economias locais e desafogar parte do trânsito de caminhões graneleiros que seguem para os portos das regiões Sul e Sudeste.