Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Fabrini, João Edmilson [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/102971
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Resumo: |
Os assentamentos rurais se constituem num território de resistência e reprodução das relações camponesas. Para tratar desta temática foi tomada como referência as manifestações coletivas realizadas pelos camponeses dos assentamentos da região Centro-Oeste do Paraná. No primeiro capítulo foram analisados o campesinato e questão agrária no contexto de lutas no campo e o conflito entre as classes. Partindo do pressuposto da contradição existente na sociedade, a abordagem foi instrumentalizada tomando como referências os estudos de autores marxistas e não-marxistas. A revolução russa foi utilizada para tratar a respeito da participação dos camponeses nos processos revolucionários, momento em que foram elaboradas e aprofundadas teórica e politicamente as concepções marxistas de campesinato. O segundo capítulo tratou das cooperativas agropecuárias, desde o seu surgimento e as mudanças a que esta proposta foi submetida ao longo de sua trajetória, inclusive no Brasil. O surgimento de cooperativas no contexto de lutas e expansão do capitalismo no campo foi tratado ainda neste capítulo, destacando a proposta de cooperação do MST enquanto instrumento de resistência nos assentamentos. No terceiro capítulo foi abordado sobre a cooperação nos assentamentos da região Centro-Oeste do Paraná, onde se destacou a presença da Coagri (Cooperativa de Trabalhadores Rurais e Reforma Agrária do Centro-Oeste do Paraná Ltda). A Coagri foi tomada como exemplo de materialização da proposta de cooperativas do MST, considerando as implicações políticas e econômicas na região, inclusive as relações internas entre assentados e cooperativas. Foram apontados o surgimento, expansão e crise da cooperativa. O quarto capítulo abordou a organização dos núcleos de produção e grupos de assentados formados nos assentamentos enquanto uma resistência... |