A ponderação de princípios constitucionais no caso da vaquejada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Fonseca, Lucas Daltro Jatahy
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: IDP/EAB
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/3877
Resumo: A vaquejada é uma tradição cultural nordestina e que além disso tomou uma grande dimensão e importância para esta região, tendo em vista que é praticada e faz parte da lida diária de muitos habitantes desta. Para a prática deste esporte se faz necessário o uso de três animais, dois cavalos e um boi. O objetivo do esporte é de derrubar o boi dentro de uma faixa de 9 (nove) metros com a demarcação no chão, o vaqueiro que consegue tal proeza passa para a “próxima fase” até que só reste um vaqueiro que será o campeão. Há uma forte crítica a respeito da postura adotada com estes animais, especialmente com o bovino, se questiona se seriam práticas cruéis ou se estaria dentro da razoabilidade. Os adeptos do esporte estão dispostos a adotarem algumas medidas que tenham por finalidade preservar o bovino e os cavalos envolvidos na prática, o que facilitaria, em tese, a regulamentação do esporte afim de que ocorra da melhor forma possível. Contudo, não se tem a dimensão do quanto estas “novas medidas” podem reduzir os impactos ao meio ambiente de forma que este possa conviver harmonicamente com a tradição secular que é a vaquejada. As opiniões existentes acerca do assunto, contudo, divergem. Este trabalho se propõe então a discutir a vaquejada e tentar encontrar a melhor solução para o futuro do esporte, identificando ao final se este deve ou não continuar.