Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Coelho, Maria Heloísa Castelo Branco Barros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/4349
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Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo examinar o crime de Estelionato Sentimental e verificar a conformidade constitucional do Projeto de Lei nº 6.444/2019 e do Projeto de Lei 4.447/2021 com relação aos direitos fundamentais à Propriedade e à Dignidade da Pessoa Humana. O estelionato sentimental é uma forma de fraude que tem uma dupla dimensão, tanto patrimonial quanto moral, e tem se tornado cada vez mais prevalente, especialmente, na era digital. Teve-se por hipótese a necessidade de existir uma legislação penal adequada para coibir o estelionato sentimental. O trabalho foi estruturado em três partes: na primeira, analisou-se o surgimento e a consistência do estelionato sentimental enquanto fenômeno social e também como construto jurisprudencial pelos tribunais brasileiros. Na segunda parte, procedeu-se à análise da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre o tema. Por fim, na terceira parte, apontou-se para uma possível definição de estelionato sentimental, demonstrando a constitucionalidade dos referidos Projetos de Lei, bem como da proposta de tipificação, in abstracto, do estelionato sentimental, e apresentaram-se proposições para a sua realização. Os resultados apontaram para a existência de uma lacuna na legislação penal brasileira quanto ao crime de estelionato sentimental, e sugeriram a necessidade de regulamentação específica para proteger os direitos patrimoniais e da dignidade humana das vítimas. Utilizaram-se, como técnicas de pesquisa, a revisão bibliográfica e a análise documental, com a finalidade de analisar, criticamente, a jurisprudência e os projetos de lei em questão. |