Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Barros, Josinaldo da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
IDP/EAB
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.idp.edu.br//handle/123456789/2666
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é analisar os impactos do contingenciamento na execução dos gastos públicos. Em particular, analisa-se o caso do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) do Exército Brasileiro, que é responsável por planejar, orientar, controlar e coordenar as atividades de ciência e tecnologia, de estímulo à inovação e de fomento à indústria de defesa nacional. A análise é precedida por uma breve revisão dos instrumentos de planejamento governamental utilizados pela administração pública. Analisa-se, inicialmente, a execução orçamentária do DCT, cujo orçamento é recorrentemente realizado sob a influência do contingenciamento. Em seguida, a percepção de 42 agentes diretamente envolvidos com processos relacionados à execução dos gastos públicos é analisada com base na tabulação das respostas a um questionário especificamente desenhado com esse propósito. Os resultados confirmam a hipótese de que o contingenciamento tem o potencial de gerar impactos negativos na execução dos gastos públicos, inclusive aqueles relacionados à qualidade. Além disso, revelam que as dotações tendem a concentrar-se no final dos exercícios financeiros, caracterizando aquilo que é pejorativamente chamado de “dezembrada”. Esse fenômeno favorece a aquisição de produtos ou a contratação de serviços pouco aderentes ao planejamento governamental. No caso das aquisições e das contratações relacionadas às atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) na área da defesa, que exigem análises e interpretações técnicojurídicas refinadas e que, por essa razão, demandam mais tempo para a finalização dos processos licitatórios, as compras efetuadas sem o planejamento requerido têm um impacto especialmente negativo. Esse aspecto coloca o DCT em uma posição particularmente mais vulnerável quando comparado a outros órgãos responsáveis por aquisições ou contratações de produtos e serviços menos complexos. |