Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Diaz, Pedro Vidal
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Orientador(a): |
Bezerra, Arthur Coelho
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Banca de defesa: |
Cunha, Pedro Claudio Cunca Bocayuva
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Capeller, Ivan
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia/Universidade Federal do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação
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Departamento: |
Escola de Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://ridi.ibict.br/handle/123456789/959
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Resumo: |
presente pesquisa traça uma potência ontológica e pragmática a partir do empirismo da prática hacker em inserir, adaptar e criar sistemas organizativos e produtivos. Analisando processos sociais que desenvolvem tecnologias junto às mudanças constituintes vindas da cibercultura, identifica-se um trabalho info-técnico intensificado na fase avançada de um capitalismo maquínico: financeiro, midiático e semiótico. Evidenciaremos como uma estratégia Hacker é aplicada também por ‘Estados Informacionais’ em seus ‘Regimes Informacionais’ em uma geopolítica da vigilância. O foco dessa pesquisa irá recair sobre práticas de inserção, disputa, apropriação e reuso tecnológico que se constituem junto à processos de subjetivação da percepção e sensibilidade na era informacional. Através do debate de uma ‘Ética Hacker’, busca-se analisar projetos sociais que trabalham em processos laboratoriais de experimentação com tecnologias abertas e sociais, promovendo novas ethicidades (ethos) - práticas, hábitos, territórios, códigos, linguagens, valores, sensibilidades, etc. Traçando as fronteiras de uma guerra informacional, subjetiva e midiática, vamos apontar uma necro-ética de medo, tortura e controle. Buscaremos aprofundar e desdobrar o conceito de ‘competência informacional’ em uma potência hacker como agenciador e produtor infotécnico em um fluxo intensivo que aponto como “Caosmose Informacional”. Junto à uma aproximação teórica do campo da Ciência da Informação, iremos atentar à essa fronteira onde o ato de ‘hackear’ consiste em modos de experimentação e criação, em um esquizo-poder info-técnico e desviante, um empirismo pragmático e transcendental como ativação das multiplicidades descolonizantes do conhecimento e seus desdobramentos criativos técnicos (filosóficos, científicos, sociais, ontológicos, etc.). |