Meu primeiro celular: competência crítica em informação para crianças

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Figueiredo, Talita Soares lattes
Orientador(a): Bezerra, Arthur Coelho lattes
Banca de defesa: Cavalcante, Andrea Pinheiro Paiva lattes, Schneider, Marco André Feldman lattes, Saldanha, Gustavo Silva lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação - PPGCI IBICT-UFRJ
Departamento: Escola de Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://ridi.ibict.br/handle/123456789/1239
Resumo: O ingresso, precoce e prolongado, das crianças ao universo online chama a atenção para a necessidade de desenvolvimento de capacidades para lidar com as oportunidades oferecidas pelo ambiente digital, bem como para se proteger dos riscos inerentes a ele. A pandemia do novo coronavírus, e o consequente isolamento social, alterou hábitos das crianças no uso das TICs, ampliando tipos de uso e, principalmente, o tempo que dispendem no manuseio do celular. Este trabalho pretende, primeiramente, descontruir a noção aparentemente consagrada pelo senso comum de que estes “nativos digitais” nascem preparados para usar equipamentos eletrônicos porque demonstram competência instrumental no manusear cotidiano das telas, sendo o smartphone a principal delas. Dessa forma, nos baseamos no conceito de competência crítica em informação (CCI) para argumentar pela necessidade de crianças desenvolverem uma atitude crítica para lidarem de forma segura, ética e saudável com uma série de fenômenos a que são expostas no momento em que se tornam consumidoras e produtoras de informação. Nosso objetivo geral é investigar e analisar as estratégias que pais e mães de crianças entre 8 e 12 anos usam para estimular a competência crítica em informação dos filhos e filhas no uso de celulares. No que concerne a metodologia, esta é uma pesquisa qualitativa que inclui, além do levantamento bibliográfico perpassando os campos da Ciência da Informação, Comunicação Social, Filosofia e Pedagogia, a análise de dados empíricos obtidos por meio da aplicação de 154 questionários digitais e da realização de 15 entrevistas semidirigidas em profundidade, ambos por meio virtual. As respostas foram avaliadas a partir de categorias propostas para tratar dos tipos de uso que as crianças fazem do celular, do tempo de uso dedicado ao dispositivo e da forma de condução da mediação parental. Apuramos que, embora algumas estratégias estejam mais voltadas para a restrição de forma a evitar os riscos do uso do celular, alguns responsáveis se pautam no diálogo como forma de conscientizar a criança, aproximando-se da CCI e da pedagogia crítica.