A relação entre funções executivas e comportamento social em crianças em idade escolar sob a ótica da Psicanálise
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Logos University International
Departamento Internacional de Saúde Franca Doutorado em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://deposita.ibict.br/handle/deposita/676 |
Resumo: | Introdução: O sucesso acadêmico e o bem-estar psicossocial na infância são influenciados pelo desenvolvimento das habilidades socioemocionais. Nesse contexto, as funções executivas, atuam na autorregulação emocional e comportamental, requisitos essenciais para interações sociais satisfatórias. A Psicanálise, pela ênfase nos processos inconscientes e nas relações interpessoais precoces, oferece um arcabouço teórico para a análise da intrincada relação entre funções executivas e comportamento social em crianças. Objetivo: Este estudo tem como objetivo examinar a intersecção entre funções executivas e comportamento social em crianças em idade escolar sob a ótica da Psicanálise, buscando elucidar as contribuições dessa abordagem teórica para a compreensão da complexa dinâmica entre esses construtos. Método: A presente pesquisa consiste em uma revisão integrativa da literatura, utilizando como base de dados eletrônicas PubMed, PsycINFO e SciELO. A busca abrangeu artigos científicos publicados nos últimos 10 anos, utilizando como palavras-chave "funções executivas", "comportamento social", "crianças", "psicanálise" e "desenvolvimento infantil". Resultados: Revelou-se que a Psicanálise postula que, a qualidade das relações objetais primárias, a vivência de eventos traumáticos, a utilização de mecanismos de defesa e a dinâmica familiar influenciam diretamente o desenvolvimento das funções executivas e, consequentemente, a capacidade da criança de estabelecer vínculos saudáveis e interagir de forma prossocial. A internalização de padrões de interação, a segurança do apego e a presença de figuras parentais responsivas emergiram como fatores determinantes para a estruturação de funções executivas robustas e para a aquisição de habilidades sociais adaptativas. Conclusões: A Psicanálise fornece um modelo explicativo para a relação entre funções executivas e comportamento social em crianças, integrando fatores intrapsíquicos, interpessoais e contextuais. Essa perspectiva teórica oferece subsídios relevantes para a prática clínica e educacional, reforçando a importância de intervenções que visem à promoção da saúde mental, ao desenvolvimento emocional e à qualidade das relações interpessoais no contexto escolar. |