Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Silvia Godoy de
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Orientador(a): |
Capovilla, Alessandra Gotuzo Seabra
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/24516
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Resumo: |
As funções executivas referem-se, de forma geral, à capacidade do sujeito de engajar-se em comportamentos orientados a objetivos, ou seja, à realização de ações voluntárias, independentes, autônomas, auto-organizadas e orientadas para metas específicas. Habilidades relacionadas às funções executivas sobrepõem-se ao conceito psicológico de comportamento inteligente, porém alguns estudos têm revelado inconsistências na relação entre tais funções e inteligência. Nesse sentido, o presente estudo investigou a relação das funções executivas e não-executivas com a inteligência. Especificamente, foram analisadas as diferenças entre grupos com inteligência média, inteligência superior e inteligência muito superior nas funções executivas e não-executivas; possíveis efeitos de gênero sobre o desempenho em funções executivas, não-executivas e inteligência; a relação entre funções executivas, não-executivas e inteligência; e se a relação entre inteligência e funções executivas é mais evidente do que entre inteligência e funções não-executivas conforme aumenta o nível de inteligência. Participaram 120 adolescentes de 15 e 16 anos, alunos do Ensino Médio, de ambos os sexos, de uma escola pública e três particulares do Estado de São Paulo, divididos em três grupos, quais sejam, inteligência média, inteligência superior e inteligência muito superior. O material utilizado para a coleta de dados se constituiu das Matrizes Progressivas de Raven Escala Geral, da Escala de Inteligência Wechsler para Crianças (WISC-III), do Teste de Stroop Computadorizado, do Teste de Fluência Verbal, do Teste de Trilhas B, do Teste de Vocabulário por Imagens Peabody, do Teste de Repetição de Palavras e Pseudopalavras e do Teste Figuras Complexas de Rey. Análises de Variância e de comparação de pares de Tukey revelaram diferenças significativas de desempenho entre os grupos nas medidas de QI verbal e de execução do WISC-III, fluência verbal, flexibilidade cognitiva, vocabulário e processamento visoespacial. Test t de Student evidenciou que o desempenho das meninas foi superior em relação ao desempenho dos meninos no subteste Vocabulário do WISC-III, enquanto os meninos apresentaram desempenho superior nos subtestes Informação e Cubos do WISC-III e na medida atenção seletiva avaliada pelo Stroop quando comparados com as meninas. Análises de Correlação de Pearson evidenciaram correlações entre os testes de inteligência, funções executivas e funções não-executivas, a maioria delas de baixas a moderadas, corroborando a literatura no que tange à multidimensionalidade das funções executivas e à necessidade de diferenciar tal construto em relação à inteligência. Não houve evidências de que a relação entre inteligência e funções executivas aumenta em função do nível de inteligência. Desta forma, essa investigação tentou auxiliar na compreensão da relação entre funções executivas, não-executivas e inteligência. |