Processos de subjetivação e a experiência política de jovens no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Fernandes, Diêgo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontificia Universidade Católica de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://deposita.ibict.br/handle/deposita/501
Resumo: Este trabalho está arquitetado estruturalmente por artigos, onde cada qual corresponde a um eixo de aprofundamento da pesquisa. Todos os artigos estão sob a égide dos processos de subjetivação conectados às experiências políticas de jovens brasileiro. Além disso, os artigos estão separados didaticamente, tendo premissas e objetivos próprios, mantendo certa independência, mas sem perder de vista o objetivo geral como o fio condutor do estudo. Iniciamos com o ensaio teórico que visa explicitar a noção de subjetividade e verdade. A partir dos pressupostos Michel Foucault (1926-1984), indicamos a possibilidade do sujeito se relacionar com a verdade construída na sociedade contemporânea. Pois existe uma obrigatoriedade em aderir a determinados discursos de verdade (Foucault, 2016). Por fim, discorremos sobre a viabilidade de aplicar os conceitos de subjetividade e verdade para explicar a experiência política dos jovens na atualidade. Ficando apontado algumas objeções teóricas e operacionais desses conceitos a partir dos parâmetros estabelecidos por Foucault em suas análises para o entendimento do fenômeno por nós perscrutado. No artigo subsequente, descrevemos como os meios de comunicação de massa apresentaram o cenário político brasileiro, apontando que desde o ano de 2013, o país tem se mostrado um ambiente ríspido, marcado por antagonismos e discursos radicalizados. Além disso, ficou constatado que a forma de vínculo político estabelecida por pessoas próximas aos 30 anos de idade, ocorre mediante as mídias de massa e as mídias sociais digitais (Hur & Sabucedo, 2020). Sendo as últimas, uma das ferramentas utilizadas na propagação de discursos políticos radicalizados e extremistas na contemporaneidade (Empoli, 2020). Por último, o terceiro artigo de natureza teórico-metodológica, buscamos versar sobre alguns desafios e desconfianças que enfrentamos na produção da pesquisa. Isso porque, presumivelmente ficou evidenciado como alguns temas de pesquisa, especificamente em nosso caso, a política, apresentam-se sensíveis aos atores sociais que entraram em contato com o trabalho. Dentre os atores sociais, despontaram, por exemplo, o Comitê de Ética em Pesquisa, os professores de curso superior, coordenadores de cursos universitários, alguns discentes e também de pares que compartilham os espaços em comum com o responsável pela pesquisa em questão.