A aprendizagem baseada em projetos no ensino de geometria do 5 ano: Maquetes Digitais com o Tinkercad
Ano de defesa: | 2024 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Santa Cruz
Departamento de Ciências Exatas Brasil Programa de Pós-graduação em Educação em Ciência e Matemática (PPGECM) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://deposita.ibict.br/handle/deposita/660 |
Resumo: | A Geometria está cada vez mais presente nos livros didáticos de estudantes que cursam os anos iniciais do ensino fundamental, devido à relevância dessa unidade temática para a representação e localização espacial, além da resolução de problemas da vida cotidiana. No entanto, o ensino de Geometria ainda acontece de maneira descontextualizada e distante da realidade dos estudantes. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa foi analisar de que forma a Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP), associada à construção de maquetes com a integração do software Tinkercad, contribui com a aprendizagem de Geometria de estudantes do 5o ano do ensino fundamental. Em vista disso, o aporte teórico partiu da Tomada de Consciência na Epistemologia e Psicologia Genética de Piaget, associado à Espiral da Aprendizagem, na perspectiva de Valente, na ABP descrita por Moran e no ensino de Geometria descrito por Santos e Nacarato. Dentro dessa lógica, a metodologia usada foi a abordagem qualitativa, dos tipos interventiva e experimental na pesquisa, em que participaram estudantes do 5o ano do ensino fundamental e o professor de matemática da turma. Os dados foram coletados a partir de instrumentos diagnósticos, entrevistas semiestruturadas, elaboração de diário de campo e uso de roteiro de observação. Por conseguinte, a análise de dados aconteceu por meio da Análise Textual Discursiva (ATD), que propõe a divisão dos dados em categorias e subcategorias. Por tudo isso, os resultados evidenciaram que a intervenção contribuiu para o desenvolvimento de competências relacionadas ao uso de tecnologias digitais para resolver problemas e interagir com os pares, trabalhando coletivamente nas aulas de matemática. Além disso, contribuiu para o desenvolvimento de habilidades relacionadas à associação de figuras com as planificações, ao reconhecimento e à nomeação de formas geométricas. No entanto, ainda há desafios para serem superados, como a dificuldade de acesso a dispositivos digitais e a falta de formação docente para o uso desses recursos tecnológicos nas aulas de matemática. |