Contribuição ao estabelecimento do comprimento desejável da espiral de transição em rodovias rurais e urbanas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Arakawa, Maki
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3138/tde-19072013-121004/
Resumo: A curva de transição apresenta um raio de curvatura variando de um valor infinito no fim da tangente até um valor igual ao raio da curva circular no final da curva de transição. Nos projetos rodoviários, o tipo de curva mais utilizado é a clotóide, pois esta corresponde à trajetória descrita pelo veículo, com uma velocidade constante e o volante girando com velocidade angular constante. Consequentemente, é uma situação em que não requer esforço do motorista, proporciona uma trajetória mais natural e um aumento/redução da aceleração radial de um veículo de forma gradual. O presente trabalho admite que o comprimento desejável da espiral de transição em rodovias rurais e urbanas, baseado na recomendação da AASHTO (2011), é igual à distância correspondente a um tempo de percurso de 2 segundos ao longo da via à velocidade de projeto. É recomendável que o comprimento considerado como desejável seja suficiente para se realizar a transição da superelevação, e por outro lado, deve ser menor que o comprimento crítico de hidroplanagem, ou seja, comprimento a partir do qual o veículo passa a perder contato do pneu/pavimento em uma pista coberta com lâmina dágua, a uma velocidade crítica. Visto que os manuais brasileiros não introduzem a hidroplanagem como um dos fatores considerados para estabelecer estes comprimentos, pretende-se desenvolver uma ferramenta de trabalho que auxilia na determinação do comprimento desejável da espiral de transição, possibilitando uma análise do risco de ocorrência do fenômeno da hidroplanagem. No estudo de caso, são calculados comprimentos da espiral de transição de três curvas, onde serão feitas também simulações com diferentes parâmetros para analisar as situações críticas de hidroplanagem. Os resultados obtidos demonstram que comprimentos muito longos da espiral de transição, combinado com uma declividade longitudinal muito baixa pode aumentar o risco de hidroplanagem.