Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Natália Sanches |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/82/82131/tde-29072022-151440/
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Resumo: |
Introdução: Na prática dos terapeutas ocupacionais, é frequente o aparecimento de indivíduos com diminuição de força muscular devido à diversas causas, sendo a avaliação o ponto de partida para o tratamento. Para se avaliar a força aplicada à uma determinada atividade, deve-se levar em consideração o tempo no qual essa força foi empregada, utilizando-se um dinamômetro computadorizado, que disponibiliza graficamente uma curva força-tempo. Objetivo: Identificar as características da curva força-tempo em sujeitos com e sem disfunções em membros superiores durante um esforço de preensão manual máximo sustentado. Método: Foram formados quatro grupos (idosos e jovens sem disfunções em MMSS, Osteoartrite e Doença de Parkinson), sendo avaliados utilizando-se o dinamômetro JAMAR®, um transdutor de força manual e um questionário. Foram executadas três tentativas de esforço isométrico máximo com o dinamômetro JAMAR®, com intervalo de 2 min entre as tentativas e seis com o transdutor sustentadas por 10 s cada, com intervalos de 2 min entre as tentativas. Os participantes foram posicionados de acordo com as recomendações da ASHT. Os dados cinéticos obtidos possuem a forma típica de curvas força-tempo, as quais foram analisadas em ambiente Matlab®. Foram identificados pontos discretos da curva, os quais incluem valor da força máxima, tempo para se atingir a força máxima, taxa de desenvolvimento da força e tempo da taxa de desenvolvimento da força. Os valores da curva foram explorados no domínio do tempo a partir de modelagem matemática por meio da regressão não linear e da comparação de curvas. Resultados: O valor da força máxima da curva média pode ser considerado como parâmetro de avaliação da força de preensão em testes de esforço isométrico, em substituição à força máxima média. Os grupos Osteoartrite e Doença de Parkinson apresentaram diferença significativa na força máxima de preensão em relação aos demais, com força máxima da curva média maior. O valor médio de força para o grupo jovens sem disfunção foi menor em relação ao idosos sem disfunção. O grupo jovens sem disfunções em membros superiores apresentou taxa de desenvolvimento da força maior e o tempo da taxa de desenvolvimento da força menor comparado ao Doença de Parkinson. Conclusão: A relevância da curva média em substituição à força máxima média foi evidenciada; a ocupação é uma variável influente sobre a força de preensão manual; a utilização de dinamômetros computadorizados mostrou-se importante, pois traz inúmeras informações do comportamento da força atrelado às características do quadro clínico de cada indivíduo, elementos relevantes para a prática clínica dos terapeutas ocupacionais e demais profissionais envolvidos na reabilitação dos mesmos. |