Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Martins, Lucas Cardoso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8324
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Resumo: |
A presente dissertação tem como objetivo refletir e problematizar os processos de constituição das identidades docentes de professores homens que atuam nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, no município do Rio Grande/RS. Esta pesquisa utiliza-se da investigação narrativa, empregando o método auto(biográfico), considerando as experiências narradas e os significados atribuídos a elas, sendo entrevistados quatro professores homens, a fim de apreender elementos significativos, como a escolha pela profissão, os caminhos da formação docente, as experiências enquanto professores, bem como os desafios e as possibilidades que se apresentam na prática profissional, as relações estabelecidas com os sujeitos que interpelam o trabalho docente e principalmente as construções e reconstruções das identidades destes profissionais. Historicamente a docência com crianças constituiu-se como uma profissão pertencente ao gênero feminino, devido as representações socialmente impostas, atribuindo à educação um caráter assistencialista, onde as mulheres seriam mais indicadas. Deste modo, com base nas narrativas dos entrevistados, destacamos que ao ingressarem na docência, fez-se necessário empreender esforços para romper com as expectativas à figura do professor, que geralmente nos Anos Iniciais são mulheres, fazendo com a constituição de suas identidades fossem cunhadas a partir de lutas e conflitos. Verificamos ainda como são criados vínculos relacionais entre as crianças e os professores, independente do gênero, com diferentes demonstrações de afetividade no convívio diário. Para discutirmos os processos de constituição das identidades de professores homens, é preciso desviar-nos do ideário de que a docência está predisposta ao gênero, mas sim ao desejo de ser professor e à profissionalização, sendo fundamental que os docentes construam conhecimentos específicos, não só na formação inicial, mas durante sua atuação, embasamo-nos em autores que defendem as trajetórias percorridas como responsáveis pela constituição identitária docente. Ao concluirmos, defendemos que a educação seja um espaço democrático, buscando romper e superar qualquer tipo de discriminação, além disso, percebemos que embora a docência passe por constantes desafios, compreendemos que ela é vista como uma profissão de extrema importância, sendo que a partir da prática, dos erros e dos acertos que os as identidades docentes são constituídas. |