Efeitos do hormônio do crescimento sobre o transporte de glicose cerebral e o controle do apetite em um modelo de zebrafish (Danio rerio) transgênico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Dalmolin, Camila
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
GH
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/8275
Resumo: As ações biológicas do hormônio do crescimento (GH) são pleiotrópicas, incluindo promoção do crescimento, mobilização de energia, desenvolvimento gonadal, apetite e comportamento. Para exercer estas diferentes funções, muitos fatores endócrinos e ambientais estão envolvidos. Em peixes, o controle neuroendócrino do GH é multifatorial, com fatores inibitórios e estimulatórios agindo sobre sua produção e liberação na hipófise. Peixes geneticamente modificados para o GH, onde ocorre a superexpressão do hormônio, possuem aceleração do crescimento, aumento da quantia de alimento ingerida e, consequentemente, alteração da taxa metabólica e da utilização de substratos energéticos. Entretanto, a maneira como a superexpressão do GH em peixes altera diferentemente estes fatores ainda foi pouco explorada. No presente trabalho, avaliamos o efeito do GH sobre os transportadores de glicose (gluts) no cérebro em uma situação de exposição aguda ou crônica ao hormônio, sobre diferentes estados de alimentação, e os possíveis efeitos diferenciados entre os sexos. Além disto, foi avaliado o efeito do excesso de GH sobre a regulação do apetite. Os resultados obtidos demonstraram que: (1) a exposição crônica (animais transgênicos) tem efeito anti-insulínico (diabetogênico), fazendo com que os animais mantenham glicemia alta por mais tempo e reduzam a expressão de gluts no cérebro. O efeito agudo do GH (nãotransgênicos injetados com GH) resultou em aumento na expressão dos gluts no cérebro; (2) animais transgênicos alimentados ou em jejum apresentaram queda na expressão de gluts e de transportadores de corpos cetônicos (mcts) no cérebro, sendo estes efeitos mais pronunciados em machos; (3) o excesso de GH levou a uma maior ingestão de alimento, além de ter alterado a forma como machos e fêmeas controlam a fome e a saciedade antes da alimentação, após a alimentação e em estado de jejum.