Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Winckler, Pablo Brea |
Orientador(a): |
Schestatsky, Pedro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/87303
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A diabetes mellitus tipo 2 (DM) é uma doença metabólica caracterizada pela presença de hiperglicemia crônica. Estudos prévios demonstraram que pacientes com pré-diabetes (PDM) têm uma história natural de progressão para DM. A neuropatia diabética é a complicação mais comum da DM e avanços recentes na neurofisiologia clínica trouxeram um refinamento das técnicas de avaliação. Entre estas estão à resposta cutânea simpática (SSR) e o teste sensorial quantitativo (QST). Biomarcadores como Enolase Neurônio-Específica (NSE) e a Proteína S100-Beta (S100B) vem sendo descritos por muitos autores como associados a danos em células do sistema nervoso. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é avaliar parâmetros neurofisiológicos e compará-los com achados clínicos e bioquímicos (S100B e NSE) em pacientes com DM, PDM e controles saudáveis. MÉTODOS: Pacientes dos ambulatórios de Neurologia e Endocrinologia foram randomizados em um estudo transversal. Os participantes foram submetidos a uma bateria de testes clínicos e neurofisiológicos que englobaram condução nervosa, Onda-F, SSR e QST. Níveis séricos de NSE e S100B foram quantificados através de ensaio ELISA (Enzyme-linked immunosorbent assay). RESULTADOS: A avaliação clínica e os estudos de condução nervosa e Onda-F foram similares nos grupos estudados. Já os limiares QST calor (QSTc) e QST dor (QSTd) foram significativamente elevados nos pacientes PDM e DM com relação aos controles (P<0.05 para todas as comparações). No entanto, estes parâmetros não foram capazes de distinguir pacientes DM vs. PDM (P >0.1 para todas as comparações). O SSR foi capaz de diferenciar o grupo DM do controle (P <0,01) embora não tenha mostrado diferença entre os grupos PDM e controle (P = 0,6). Não houve diferença entre os níveis de S100B (P = 0.6) e NSE (P = 0.2) entre os grupos DM, PDM e controles. CONCLUSÃO: O QST e SSR são testes úteis para a avaliação de pacientes com diferentes graus de tolerância a glicose. Este estudo não encontrou diferenças entre os biomarcadores NSE e S100B em indivíduos com DM e PDM. |