Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Schallenberger, Cláudia Denise |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/10077
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Resumo: |
O ato de discernir os problemas éticos no trabalho da enfermagem de outros problemas cotidianos não depende apenas de uma questão de possuir conhecimentos teóricos, mas sim, da capacidade de distinguir sentimentos, fatos e valores. Para tanto, a sensibilidade moral pode ser descrita como uma atenção para os valores morais envolvidos em uma situação de conflito, fundamentando-se na autoconsciência e responsabilidade dos envolvidos na situação. Tal sensibilidade deve ser reforçada quando os ambientes de atuação dos enfermeiros são as unidades de terapia intensiva, pois nesses ambientes os problemas éticos podem ser percebidos com maior intensidade e frequência pelos enfermeiros, uma vez que se constituem como uma área crítica destinada à internação de pacientes graves, com cuidados intensivos que requerem atenção profissional especializada de forma contínua e necessitam de um olhar mais aguçado. Desse modo, foram objetivos desse estudo: identificar os componentes da sensibilidade moral entre enfermeiros de unidades de terapia intensiva e conhecer estratégias para o desenvolvimento da sensibilidade moral na perspectiva dos enfermeiros que atuam em unidades de terapia intensiva. Realizou-se uma pesquisa qualitativa, do tipo exploratório-descritiva, com19 enfermeiros atuantes em três unidades de terapia intensiva de um hospital filantrópico do Sul do Brasil. Os critérios para a seleção dos participantes restringiram-se a ser enfermeiro das unidades de terapia intensiva elencadas para o estudo e atuar profissionalmente na unidade há pelo menos seis meses. Os critérios de exclusão dos participantes foram limitados a: situação de férias, afastamento ou licença dos enfermeiros participantes. Os dados foram coletados mediante entrevistas semiestruturadas e foram submetidos à análise textual discursiva. Os resultados foram apresentados no formato de dois artigos. No primeiro, intitulado “Componentes da sensibilidade moral identificados entre enfermeiros de Unidades de Terapia Intensiva”, verificou-se que a educação ética, o diálogo, a relação com os demais membros da equipe de saúde, a autonomia profissional, o conhecimento, os valores pessoais, a comunicação efetiva, a liderança e os resultados positivos apresentados pelos pacientes constituem importantes componentes da sensibilidade moral dos enfermeiros, compreendendo os domínios da consciência moral, motivação benevolente e percepção moral espontânea. No segundo artigo, intitulado “Estratégias para o desenvolvimento da sensibilidade moral: perspectiva dos enfermeiros de unidades de terapia intensiva” foi possível evidenciar que as estratégias para o desenvolvimento da sensibilidade moral dos enfermeiros estão associadas à formação acadêmica e a experiência profissional adquirida no ambiente de trabalho. Conclui-se que quanto mais instrumentalizados eticamente e sensíveis moralmente forem os enfermeiros, maior capacidade terão para tomadas de decisão éticas, coerentes, autônomas, eficazes e eficientes. |