Influência de fatores do ambiente construído, natural e social sobre a prática de atividade física em adultos e idosos de uma cidade do extremo sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Borchardt, Jênifer
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/10327
Resumo: Objetivo: Analisar a associação dos atributos do ambiente construído, natural e social com a prática de atividade física (AF) de lazer e de deslocamento. População alvo: Indivíduos com 18 anos ou mais moradores da área urbana da cidade de Rio Grande, Rio Grande do Sul (RS), Brasil. Delineamento: Estudo transversal, de base populacional, realizado na cidade de Rio Grande, RS, Brasil. Desfecho: A variável dependente do presente estudo foi a prática de AF no lazer (caminhada, AF moderada a vigorosa (AFMV) e no deslocamento (caminhada e bicicleta) coletadas por meio do IPAQ (Questionário Internacional de Atividade Física). Processo amostral: Realizado em duplo estágio, com sorteio dos setores censitários (n=72) e dos domicílios (n=711). O questionário foi aplicado a todos os moradores elegíveis que aceitaram participar do estudo (n=1.300). Análise: Foram construídos buffers de 500 metros em torno dos domicílios dos entrevistados para o mapeamento das variáveis ambientais, usando o software ArcGIS, versão 10.4. Posteriormente, esses dados foram convertidos para o pacote estatístico Stata, versão 13.0, onde foram realizadas as análises brutas e ajustadas, por meio de regressão de Poisson, para testar associações entre os cinco desfechos e as variáveis ambientais. Resultados: A amostra foi 1.294 indivíduos, com idade média de 46 anos. A prevalência dos desfechos variou de 23% para AFMV a 58% para caminhada no deslocamento. Quanto as variáveis ambientais, apenas a renda média mensal da família do setor censitário foi associada à prática de caminhada no lazer. Quanto à AF de deslocamento, a presença de academias privadas ou ginásios esportivos próximos aos domicílios foi associado com caminhada. Por sua vez, maior renda média mensal do chefe da família do setor censitário e proximidade da orla marítima associaram-se com pedalar para fins de deslocamento. Conclusões: Os achados deste estudo corroboram com as evidências de falta de associação entre medidas ambientais objetivas e prática de AF. Apesar de poucos resultados significativos algumas variáveis do ambiente, como proximidade da praia, presença de academias privadas e clubes esportivos e maior renda média do setor censitário, foram associadas com maior prática de AF em adultos e idosos.