Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Eduardo Quieroti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-12112019-143349/
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Resumo: |
Introdução: Na cidade de São Paulo, criou-se o Parque Minhocão na via elevada Presidente João Goulart, que atualmente é aberta para as pessoas utilizarem como área de lazer às noites e aos finais de semana. Entretanto, são escassas as evidências científicas sobre o perfil dos praticantes de atividade física de lazer (AFL), das modalidades praticadas e as relações desta estrutura com a prática de AFL em residentes do entorno. Objetivos: 1) Avaliar a prática de AFL dos frequentadores do parque segundo características demográficas, de utilização, tipos de atividade física e condições climáticas; 2) Testar a associação entre a proximidade de moradia e o uso da estrutura com a prática de AFL, barreiras, autoeficácia e apoio social. Métodos: Estudo transversal com duas metodologias: 1. Sistema de observação direta (System for Observing Play and Recreation in Communities) para avaliar as características dos frequentadores (sexo e idade), os tipos de atividade física e as condições climáticas por duas semanas divididas entre inverno e primavera; 2. Inquérito via internet com 236 adultos residentes até 1.500 metros dos acessos do parque que avaliou as características sociodemográficas e de saúde, barreiras pessoais e ambientais, autoeficácia, apoio social e prática de AFL com a versão longa do International Physical Activity Questionnaire. Para as análises estatísticas foram utilizados os testes de qui-quadrado, de diferenças de médias e modelos de regressão logística, considerando como desfechos principais a prática de AFL, as barreiras, a autoeficácia e o apoio social e como exposição as distâncias das moradias dos acessos do parque (500m) e utilização do mesmo (sim vs não) ajustados por variáveis sociais, demográficas e de saúde. Resultados: Foram realizadas 17.074 observações de frequentadores durante o ano de 2017 e que foram maiores na primavera e aos domingos. Foram observadas mais pessoas adultas e do sexo masculino. As práticas principais foram caminhada, ciclismo e corrida para adultos e caminhada, ciclismo e skate/patins/patinete para crianças e adolescentes. Barreiras ambientais relacionadas com a estrutura do parque e segurança no entorno foram relatadas pela maioria. As pessoas que residiam a até 500 metros dos acessos do parque tiveram maiores chances de praticarem AFL nas férias e menores chances de relatarem barreiras ambientais como a distância e de praticarem 150 minutos ou mais por semana de caminhada no lazer. O grupo que utilizava o parque teve maiores médias de minutos de AFL, de escores de autoeficácia, de apoio social e mais chances de realizar 150 minutos ou mais de AFL e menores chances de relatarem barreiras ambientais para o uso do parque. Conclusão: Os resultados desta tese identificaram o perfil dos praticantes, as modalidades mais praticadas no parque, as barreiras relatadas por residentes do entorno e associação desta estrutura com a prática de AFL, barreiras, autoeficácia e apoio social em moradores do entorno, mostrando principalmente que o uso desta estrutura foi associado a prática de AFL. Recomenda-se que os resultados desta tese sejam utilizados nas discussões do processo de implementação do Parque Minhocão. |