A Prole do Corvo, de Luiz Antonio de Assis Brasil: aproximações e distanciamentos no romance histórico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Costa, Cibele Hechel Colares da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/6128
Resumo: A presente dissertação busca apresentar uma leitura do romance sul-rio-grandense A prole do corvo, de Luiz Antonio de Assis Brasil, a partir das teorias que discutem as relações entre o discurso histórico e o discurso ficcional, através de estudiosos como Hayden White, Paul Ricoeur, Peter Burke, Roger Chartier e outros. Surgindo dessa relação (entre história e ficção), o romance histórico, enquanto gênero, é também foco do presente estudo, com o apoio de leituras teóricas de estudiosos como Gyorgy Lukács e Seymour Menton. Pelo fato de o romance em análise possuir como temática o último ano da Guerra dos Farrapos, observam-se, ainda, alguns estudos que abordam a Revolução Farroupilha sob um viés histórico, como os dos historiadores Moacyr Flores e Sandra Pesavento. Além das discussões em torno do gênero romance histórico, este trabalho apresenta um resgate da fortuna crítica da obra em análise. Quanto a tal aspecto, lança-se um olhar sobre obras de cunho historiográfico para perceber qual lugar Assis Brasil ocupa no cânone da literatura brasileira, bem como se empreende um esboço do panorama literário da literatura sul-rio-grandense no período de produção da obra A prole do corvo. Objetiva-se, com o panorama histórico/crítico/literário, auxiliar a compreensão da obra do romancista como um todo, mas, em particular, do referido romance.