Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Pinheiro, Samuel Lopes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8655
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Resumo: |
Esta dissertação apresenta uma abordagem transdisciplinar que perpassa por um diálogo entre perspectivas orientais e ocidentais. Elege a Filosofia Vedanta, uma filosofia ortodoxa indiana, como ponte para este encontro cultural, ao debruçar-se no entendimento de conceitos como o Silêncio e o Ser para pensar a relação humano e natureza. O trabalho é acompanhado por motivações como a busca por utopia e esperança em Educação Ambiental, que uma e outra vez, retornam às reflexões ao longo do texto para o constante pensar acerca da condição humana. Parte da pergunta de pesquisa: "que possibilidades a hermenêutica do silêncio, elaborada a partir do diálogo oriente-ocidente, podem ser produtoras de uma Educação Ambiental Integral ?", para assim investigar os fundamentos da Educação Ambiental. O estudo começa por refletir acerca dos modos de ser ocidental e os indícios de um paradigma ocidental que sinalizam inúmeras crises, como a crise de sentido. Desponta daí a emergência do diálogo de saberes e do encontro com saberes orientais que, refletem buscas epistemológicas e ontológicas no próprio campo da Educação Ambiental. Considerando o estudo da linguagem, a reflexão imbui-se de uma hermenêutica do silêncio, que aponta diferentes significados para o silêncio oriental e ocidental, assumindo o silêncio oriental da meditação como uma busca por sentido de ser que fortalece aspectos como o Aprender a Ser e o Aprender a Viver. Para isto, o pensamento complexo de Edgar Morin costuma fomentar as reflexões, como sobre o aspecto ético e autoético que aqui são tratados. A partir da interação de conhecimentos que se dá a partir do encontro oriental e ocidental, anuncia-se uma Educação Ambiental que se pretende Integral, ao assumir a multidimensionalidade da vida humana como necessária no pensar e agir socioambiental, integrando aspectos sapiens e demens, e outras dicotomias enraizadas no paradigma ocidental, como sujeito/objeto e matéria/espírito. Para pensar a integralidade da busca do sentido de ser, são elencados aspectos como o autoconhecimento, o tempo e a espiritualidade. Esses termos desdobram-se a partir de suas reflexões com o campo em Educação Ambiental, apontando um sentido de não dualidade para pensar a relação humano e natureza. O sentido não dual convoca a um pensar e agir éticos sob a premissa da solidariedade e de reintegração planetária, no reconhecimento do Outro como uma extensão do eu, seja este outro, um humano ou não humano. |