Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2018 |
| Autor(a) principal: |
Lopes, Emanuele Dias |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8352
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Resumo: |
Esta dissertação apresenta análises da investigação intitulada "O ensino da cidade para crianças em perspectiva: Olhares sobre materiais didáticos utilizados por professoras dos Anos Iniciais", que foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGEdu, pela Universidade Federal do Rio Grande - FURG, na linha espaços e tempos educativos. Esta investigação foi construída no Núcleo de Pesquisa e Extensão Educação e Memória - EDUCAMEMÓRIA, na linha de pesquisa "Redes de Cultura, Estética e Formação na/da cidade - RECIDADE". O problema de pesquisa buscou compreender qual cidade foi apresentada às crianças dos anos iniciais do ensino fundamental em escolas municipais da cidade do Rio Grande, RS no ano de 2016. Tendo como objetivo principal compreender a concepção de cidade trabalhada em sala de aula com as crianças. Nesta investigação articulamos com seis (06) escolas e com oito (08) professoras parceiras da rede de ensino. Chegamos aos dados empíricos através de um olhar dirigido para os materiais didáticos utilizados e disponibilizados pelas professoras da pesquisa. Para complementar a estrutura da empiria utilizou-se como instrumentos de coleta os questionários abertos pautados nos escritos de Hill e Hill (2005) e também o registro de notas proposto por Ludke e André (1986). Para realizar a apreciação das fontes, utilizamos como metodologia a análise de conteúdo de Bardin (2012). A investigação está fundamentada nos escritos de Certeau (1998), sobre os "espaços praticados" na cidade e suas "bricolagens"; em consonância com esse autor, utilizou-se Chaigar e Redin (2013), para teorizar sobre os construtos das crianças acerca da cidade e suas relações com o espaço citadino. Também nos valemos de Lopes (2007, 2011), para discorrer sobre as territorialidades infantis e em Tuan (2013), para ponderar sobre os lugares, espaços e territórios construídos. E para contextualizar com o ensino na/da cidade, nos apoiamos em Freire (2001), com o intento de abordar o contexto da sala de aula, a leitura de mundo das crianças, e, por conseguinte, os lugares de afetividade e conhecimento por elas construídos. Como principais descobertas, apontamos a ênfase dada à cidade turística e na sua história de natureza positivista, assim como se sobressaiu o uso de apostilas entre os materiais didáticos. As crianças praticamente não apareceram nesses materiais, mas foram observadas algumas saídas de campo em que interagiram mais diretamente com a cidade e fizeram descobertas sobre lugares, até então não vivenciados por elas. Ratifica-se, portanto, que, em sala de aula, seus espaços praticados são pouco considerados como parte da cidade, tendo contato mais amiúde com a cidade ancorada na história positivista e no turismo. |
