Hilda Hilst e a Crônica: uma difícil tarefa de versar sobre o cotidiano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SILVA, Luciana D’Ávila da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/6131
Resumo: A presente dissertação analisa as crônicas de Hilda Hilst (1930-2014) que estão no livro Cascos & Carícias & outras crônicas (2007). Considera-se que a autora constrói uma crônica híbrida através da intertextualidade e da metalinguagem, características da escrita pósmoderna. Percebemos assim na sua criação uma ressignificação do gênero, ampliando o conceito tradicionalmente construído de crônica. O embasamento teórico utilizado para a análise sobre intertextualidade provém de Mikhail Bakhtin e Júlia Kristeva. Na investigação da metalinguagem, o embasamento teórico aplicado é de Roman Jakobson e Samira Chalhub. Hilst desejava viver da sua literatura – como todo escritor naturalmente almeja – , ser lida por um público diverso e numeroso, fato esse que não aconteceu. Através da análise dos textos percebemos que foi nas crônicas que ela conseguiu aproximar-se verdadeiramente dos leitores, dando voz as suas angústias, enquanto escritora descontente.