Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Avila, Luciane dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8340
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Resumo: |
O presente trabalho de dissertação de mestrado versa sobre o tema de ações afirmativas e relações étnico-raciais. Para isso, este estudo tem por objetivo analisar os Processos Seletivos Específicos de estudantes indígenas e quilombolas, realizados pelo Programa de Ações Afirmativas da Universidade Federal do Rio Grande (PROAAf - FURG). Este Programa tem por finalidade reservar vagas para candidatos/as de escolas públicas, indígenas, quilombolas e com deficiência, bem como promover o acesso e a permanência dos mesmos. Nesse sentido, acredito que é necessário compreender o processo histórico brasileiro nos quais indígenas e quilombolas estiveram imbricados. Dessa maneira, perceber as práticas que instituíram o projeto educacional e as políticas de Estado para essas populações e como essas aprendizagens construíram o imaginário social brasileiro. Essa pesquisa utilizou como metodologia a História Oral Temática, na qual a partir de dez entrevistas orais realizadas no ano de 2016 e duas entrevistas no ano de 2014 com os/as discentes indígenas e quilombolas da FURG a fim de problematizar as ações do Programa e as relações étnico-raciais vivenciadas no espaço acadêmico. Para, além disso, procura contribuir para novos questionamentos concernentes à educação para as relações étnico-raciais e aos saberes e às culturas apreendidas na universidade. Como resultado da pesquisa é possível pontuar que a lógica universalista e civilizatória auxilia a manutenção de hierarquias sociais e as práticas racistas de exclusão. Esse ordenamento social personifica a falta de normativas específicas para algumas ações de permanência que fragilizam as políticas e geram entraves ao desenvolvimento da proposta de ações afirmativas da universidade. |