Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Pinho, Muriele Mateus do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8701
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Resumo: |
As frutas frescas são susceptíveis a danos físicos, químicos e biológicos motivando a regulamentações comerciais rígidas quanto aos aspectos sanitários e fitossanitários da produção, o que acaba limitando a participação do Brasil no mercado internacional. O ataque de agentes patogênicos, com destaque para os fungos toxigênicos que além da degradação do tecido vegetal, podem produzir substâncias tóxicas, as micotoxinas. As micotoxinas são produzidas após a contaminação do material pelo fungo sob situações de estresse, decorrentes de condições ambientais, da composição e mecanismos de defesa do vegetal e de danos físicos da fruta. Os fungos do gênero Penicillium, da espécie P. expansum, cujo alvo preferencial são frutas ricas em açucares redutores como a maçã e outras de clima temperado, são produtores de patulina, que afeta principalmente o fígado e o sistema urinário de humanos e animais. Neste trabalho foram avaliados métodos de extração e detecção de patulina em maçãs e pêssegos produzidos no Sul do Brasil. A composição química das frutas também foi determinada, visando relacioná-la com os níveis de contaminação. Foram estudados os métodos MSPD, QuEChERS e da A.O.A.C, que foi escolhido após modificações. Foram avaliados os indicativos de mérito como o LOQm (0,5 g kg-1) e a recuperação (87%). O método validado foi aplicado a levantamento de ocorrência da PAT em amostras de maçã e pêssego, dos quais foram determinados a composição centesimal e o teor de compostos fenólicos livres. Nas amostras analisadas de maçã (Gala, Golden delicious, Argentina e Fuji) os maiores teores foram encontrados nas amostras de variedade Golden (173 g kg-1), seguido pela Argentina (59 e 75 g kg-1). Os pêssegos analisados (Molar e Amarelo) não apresentaram contaminação por PAT. Quanto a composição química não houve diferença marcante entre os componentes maiores das variedades analisadas. As maças Gala foram as mais ricas em compostos fenólicos livres. Avaliando a distribuição da patulina na polpa e no suco das maças e pêssegos contaminados artificialmente ficou demonstrado que na fração aquosa os teores de patulina foram menores que no resíduo sólido, enquanto o inverso foi verificado em pêssegos. |