Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Buchweitz, Michele Josiane Rutz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/8224
|
Resumo: |
Esta dissertação propõe-se a investigar como o uso do sistema de controle gerencial foi influenciado pela família ao longo do desenvolvimento de uma empresa familiar. Fundamentada na escala F-PEC, proposta por Astrachan, Klein e Smyrnios (2002), esta pesquisa explora os seguintes elementos característicos das empresas familiares: (i) poder, reconhecendo-se que a família pode influenciar a empresa por meio da propriedade, governança e participação na gestão, (ii) experiência, reconhecendo-se a importância que o processo de sucessão e demais membros trazem à empresa familiar, e (iii) cultura, considerando-se questões relacionadas aos valores e ao comprometimento familiar nos negócios. Recorreu-se ao Modelo de Desenvolvimento das Organizações de Greiner (1972/1998) para compreender os estágios de evolução e revolução vivenciados pela empresa.Assim, foram explorados os elementos da F-PEC e do Modelo de Desenvolvimento Organizacional, buscando-se compreender como a empresa se desenvolveu e foi influenciada pela família, fundamentalmente no que diz respeito ao pacote de sistema de controle gerencial(MALMI; BROWN, 2008) que é utilizado para promover a continuidade do negócio. A investigação foi desenvolvida em uma única empresa sediada no Rio Grande do Sul e teve viés qualitativo. Tratou-se de um estudo de caso único, realizado por meio de entrevistas, observação e análise documental. Identificou-se a partir da abordagem da F-PEC que a gestão foi reconhecida como sendo igualmente atuante pela 2ª e 3ª gerações; quanto aos aspectos cultuais os valores são claros e bem definidos. No que tange ao desenvolvimento, a empresa enfrentou momentos de evolução e revolução, marcados por uma fase de ruptura em que foi preciso profissionalizar os processos que vinham sendo adotados. O sistema de controle sofreu uma evolução considerável na empresa, imprimindo uma readequação às necessidades do mercado. A empresa mantém rituais que foram enraizados pelo Fundador. O planejamento é amplamente difundido e o orçamento é uma ferramenta utilizada para fins de controle. O sistema de recompensas é utilizado de forma bastante tímida e quanto aos controles administrativos, estes são evidenciados a partir da consolidação das políticas e regras da organização. |